Quem me conhece sabe que sempre que me falam de um Top-Down Shoot’em Up, acabo SEMPRE por falar do Alien Breed, o jogo de 1991 da Team 17 que joguei exaustivamente no Commodore Amiga. Desde então que tenho tido algumas saudades, tantas que voltei a jogá-lo na PS Vita. Mas depois da sua passagem pela PS3, voltei agora ao vício que é Dead Nation na PS4, jogo que está gratuito para os subscritores da PS Plus e a 14.99€, um pouco puxadote…

Basicamente é um jogo de tiros na perspectiva de cima com comandos extremamente intuitivos, usamos o comando analógico esquerdo para andar, o direito para apontar a arma e depois os botões para disparar armas, lançar granadas, largar minas ou esfaquear Zombies.

Temos basicamente duas campanhas diferentes, através de duas perspectivas diferentes, a de Jack McReady e a Scarlett Blake. No entanto o objectivo é o mesmo, depois de um apocalipse em que um vírus infectou toda a gente e os transformou em zombies, nós, enquanto jogador e que por alguma razão não fomos infectados, teremos que encontrar uma cura e recompor a sociedade. O stroyline típico de uma série, filme ou jogo de zombies.

Para recriar esse cenário apocalíptico e a sensação de medo e do que o inimigo está à espreita em qualquer esquina, carro, ou buraco, temos uma propositada fraca visibilidade do cenário, onde apenas com a luz que a nossa arma emite, através de uma lanterna acoplada é que conseguimos literalmente ver um palmo à frente. Isso faz com que estejamos sempre à prova e que estejamos sempre com aquele “edge” que um jogo de zombies exige.

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Apesar dos níveis serem bastantes longos, existe uma sensação de repetição inerente, devido à sua linearidade, no entanto o modo cooperativo, que torna o jogo muito mais divertido e um vasto conjunto de upgrades ajuda a esquecer isso. Podemos comprar miras laser, que o carregador albergue mais balas ou seja mais rápido a recarregar ou outras armas, granadas ou lanternas mais potentes e de maior alcance, para além disso podemos ainda comprar fatos, para ficarmos mais velozes ou mais fortes.

Nesta edição Apocalyse teremos direito ao DLC que nos dá mais duas opções, o modo arcada e o modo interminável. No arcada teremos direito a seis rondas em que o nível de dificuldade vai aumentando, o modo interminável, basicamente é sem checkpoints e apenas com uma vida, onde a regra é sobreviver. Para além do DLC, esta edição da PS4 traz consigo uma nova possibilidade apelidada de Broadcast+, onde estaremos a transmitir a nossa sessão de jogo e quem estiver a assistir poderá decidir se nos ajuda ou nos dificulta a vida, com o poder de interacção que lhe é atribuído neste modo.

A nível gráfico esta versão não traz muito de novo, continua com algumas limitações de ângulos de câmara que por vezes faz com que percamos a noção de onde está a nossa personagem, fora isso continua bem como acontecia na PS3, mas agora tem texturas em HD e corre a 1080p.

Para quem é fã deste género Top-Down Shoot’em Up e gosta de uma boa jogatana a matar zombies, vai querer jogar este jogo e quem é subscritor da PS Plus apenas ficará ainda mais contente por ter mais um bom jogo saído das mãos da finlandesa Housemarque, a mesma que nos deu o excelente Resogun.