Em Julho de 1995 a Nintendo lança no mercado Japonês e Norte-Americano o que viria a ser o maior fracasso da empresa, o Virtual Boy. Numa tentativa de revolucionar o mercado e explorar uma temática alimentada por filmes, livros e séries, o Virtual Boy prometia realidade virtual num formato portátil. Mas quem esperava uma experiência igual à vendida por Hollywood recebeu uma consola que apenas reproduzia duas cores (preto e vermelho) e um efeito 3D que provocava dores de cabeça a quem jogava mais do que 15 minutos. Desapareceu em menos de um ano. Passados quase 20 anos, Palmer Luckey apresenta ao mundo o Oculus Rift, dispositivo de realidade virtual que arrecadou 2.3 milhões de dólares no Kickstarter e que acabou por ser comprado pelo Facebook por cerca de 2000 milhões.

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O sucesso da ideia levou empresas como a Sony a desenvolver dispositivos próprios, vinculando a ideia de um renovado interesse na tecnologia. O Oculus Rift promete ser tudo o que o Virtual Boy nunca poderia ter sido. Um compacto visor com ecrã de alta resolução, sensores de posicionamento de 360 graus, som em 3D e imersão total em videojogos. Apesar de ser ainda um protótipo o Oculus Rift têm do seu lado a tecnologia, pessoas como John Carmack (co-fundador da Id Software) e apoio financeiro quase infinito de um gigante como o Facebook. Com lançamento previsto para 2015, o futuro é já ao virar da esquina.

Autor: Vando Enes

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