Developer: Dirigo Games
Plataforma: PC
Data de Lançamento: 18 de fevereiro de 2022

Os mortos afinal estão vivos e cabe-nos a nós impedir que dominem o mundo. É com esta genérica e preguiçosa história que somos atirados para o reino a preto e branco de Kingdom of the Dead, um shooter à antiga.

O jogo promete-nos horror, mas exceto o ocasional susto porque os inimigos vêm literalmente das sombras, Kingdom of the Dead é, acima de tudo aborrecido.

Somos um agente que luta contra as forças do mal, com uma espada especial que parece que saiu dos Thundercats e uma pistola para começar, que depois terá os upgrades óbvios a caçadeira com o progredir do nível. Bem podia ter levado uma lanterna, mas parece que é de propósito. A mecânica é bastante simples, não precisando aliás de grandes explicações; começamos no nível, vamos matando inimigos e vamos avançando até ao objetivo final, que depende da dificuldade escolhida. Portanto podemos jogar um nível três vezes, como se uma não chegasse.

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O ritmo é rápido e apesar de ser necessário algum skill, damos por nós a encadear headshots ao fundo do corredor e espadeiradas de cortar a cabeça com alguma velocidade, que isto dos mortos é giro mas temos objetivos a cumprir. Não é por isso que o jogo é fácil, já que rapidamente somos atacados sem conseguir reagir e regressamos ao início do nível.
O estilo do jogo é como se fosse desenhado à mão, todo a preto e branco e es nos cansar o preto e branco podemos escolher alguma cor. Mas não se enganem, é uma cor de cada vez.

Portanto se nos cansarmos podemos ver tudo a verde, estilo gameboy de primeira geração ou tudo azul. A única cor ocasional está nos pickups e no sangue que jorra dos inimigos. A música também parece saída das catacumbas dos jogos mas o sintetizador leva-nos a bom porto, não chateando muito e submergindo-nos na ideia retro que o jogo quer e consegue passar.

Não há grandes segredos, sem conteúdos escondidos e se eram fãs do Doom ou Wolfenstein e procuram um jogo para matar algum stress (piada intencional) Kingdom of The Dead pode ser exatamente o que precisam. É rápido de entrar, é direto e não é fácil no início. Se procuram algo mais profundo, continuem a procurar.

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Tiago Crispim
Foi criado com o "Load aspas aspas" e o "xcopy asterisco ponto asterisco". Ainda sabe de cor o código para passar de nível no Sonic e no Alladin. Adora jogos com histórias desde o Final Fantasy VII, de corridas desde o Colin McRae Rally e simuladores desde o Police Quest.
analise-kingdom-of-the-dead<h4 style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #339966;">SIM</span></strong></h4> <ul> <li style="text-align: justify;">Um shoot ‘em up à antiga</li> <li style="text-align: justify;">Música retro</li> </ul> <h4 style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #ff0000;">NÃO</span></strong></h4> <ul> <li style="text-align: justify;">Repetitividade</li> <li style="text-align: justify;">Monocromático</li> <li style="text-align: justify;">Repetitividade</li> </ul>