Developer: Chicken Launcher
Plataforma: PC
Data de Lançamento: 17 de Março de 2022
Num mundo cheio de lixo, controlamos Ellen Newland, que fica na terra para encontrar o seu avô, enquanto a maioria da humanidade foge deste planeta sujo e vai para Marte.
Um farming sim num mundo pós-apocalíptico e modo relaxado, para levar com calma, é a proposta deste No Place Like Home. Mas será que é assim?
Logo para começar, o tutorial é demasiado simplista, deixando várias mecânicas do jogo por adivinhar, o que nos custará algum tempo durante o jogo em si. Já agora fica a dica, tudo o que colhemos na nossa quinta pode ser preservado e essa é a moeda de troca para comprar upgrades às personagens que muito ocasionalmente encontramos perdidas no mapa. Como ao limpar lixo e a resolver as missões vamos ganhando alguma coisa, não percebi imediatamente.
Mas sem ser a minha burrice, o jogo tem outros problemas, nomeadamente alguns ângulos de câmara iniciais ao atravessar zonas do mapa novas e sobretudo alguns problemas com texturas. Num mundo que se quer colorido e animado, a textura da relva ou dos carvalhos que plantamos deixa algo a desejar. Depois são os inimigos, espécie de aranhas mecânicas que, trazendo um novo desafio, parecem algo descontextualizados do mundo e podem levar a uns sustos leves se não estamos atentos ao que nos rodeia nos montes de lixo que limpamos.
E por falar no mundo, apesar de ser um cenário pós-apocalíptico não deixa de ser vibrante e colorido o que o torna uma experiência agradável. Escolhemos a zona, plantamos umas batatas, couves, beringelas ou morangos e depois podemos criar pratos, que nos dão um buff curto e ocuparão espaço essencial no inventário, ou podemos criar comida para os animais. E sim, os animais acabam por ser a estrela da coisa.
Primeiro porque podemos encontrar chapéus e dar nomes aos bichos, depois porque cada um deles nos dá um tipo de item, e pede alguma coisa em troca. Para termos mais, temos que os encontrar no mapa onde estão enjaulados (o porquê ninguém explica).
Em No Place Like Home passamos o tempo a explorar, a limpar, a decorar e a lavrar. Dei por mim a completar 4 missões de uma vez ao falar com Cornelius, a galinha falante, que não é o melhor animal porque há um porco chamado Napoleão.
No geral é um bom jogo para relaxar, embora pareça que lhe falte um bocadinho de nada para ser um bom jogo a sério.