Developer: Lazy Bear Games
Plataforma: PlayStation 5, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One, PC, Xbox Series X|S
Data de Lançamento: 22 de julho de 2024

Após uma espera de quase cinco anos, em 2023, finalmente chegou Punch Club 2: Fast Forward. Mais de um ano depois, chega o seu primeiro DLC, Iron Fist, que oferece um novo desafio aos jogadores, enquanto continuamos com o nosso quotidiano de lutador e professor na academia, entre todas as mecânicas do jogo original.

Para iniciar este DLC, não é necessário terem concluído o jogo, mas é preciso terem avançado consideravelmente, pois muitos dos locais que foram desbloqueados com o progresso da história serão essenciais neste DLC. Se já tiverem progredido o suficiente, encontrarão um papel caído na garagem de casa, que fala sobre a Robot League. Nesse momento, Emmit (quem já avançou o suficiente sabe quem é) pede-vos para se encontrarem com ele no Laboratório dos Sonhos. Ao chegar lá, percebemos que ele apenas quer as suas pipocas que estão na sua Oficina Velha.

Ao chegar à Oficina Velha, para fazer esse favor ao Emmit, ou seja, ir buscar as suas pipocas, deparamo-nos com um robot e uma espécie de IA, que nos dá todas as explicações para entrarmos na Robot League com o robot que lá se encontra. E assim iniciamos este DLC. A liga funciona exatamente como a liga inicial que temos com a nossa personagem no início do jogo, mas desta vez com um robot, que, tal como nós, precisa de determinados recursos para estar pronto para a batalha.

A jogabilidade deste DLC anda novamente à volta dos três pilares essenciais que encontramos na história da nossa personagem: treino, combate e gestão de recursos. Além disso, teremos de continuar a gerir a nossa personagem e também o robot. Para entenderem melhor, no caso do robot, a sua reparação terá de ser constante, pois esta pode ser comparada à vida da nossa personagem; já a parte de carregar as baterias do robot, funciona como a comida, uma vez que sem essa energia não conseguimos fazer nada com ele. A energia do robot funciona exatamente como a da nossa personagem.

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Outro ponto essencial que irão perceber, e que é semelhante ao que já conhecem, é a evolução do robot. Esta acontece através do treino, e os parâmetros são os mesmos da nossa personagem: força, agilidade e resistência. Estes, além de serem essenciais para termos um robot com melhor desempenho no combate, também são necessários para desbloquear habilidades. Muitas habilidades são impossíveis de aprender sem um número específico de força, agilidade ou resistência.

As habilidades também permitem que o robot tenha melhor desempenho nos combates. Existem muitas habilidades para aprender, mas irão perceber que, devido à forma como o jogo funciona, com aquele ciclo de treino, luta, ganhar pontos e obter os requisitos necessários para desbloquear as habilidades, todo o processo de obtenção das melhores habilidades pode demorar bastante.

Existe ainda outra parte que nos fará andar sempre de um lado para o outro na cidade, pois a vida da nossa personagem continua. Precisamos comprar comida, descansar, trabalhar, treinar, lutar e ir ao ginásio dar aulas aos nossos alunos. Muitas dessas coisas são importantíssimas para ganhar dinheiro, tanto para as nossas necessidades quanto para as do robot. As necessidades do robot incluem cabos, chips, entre outras coisas necessárias para a sua reparação. Além disso, podemos comprar peças para o nosso robot, que podem melhorar significativamente o seu desempenho e permitir a sua personalização, tanto em termos de cor como de aparência.

Outro ponto semelhante que irão notar inicialmente é que o nosso robot também ganha pontos por cada batalha. Se, no nosso caso, tínhamos (e continuamos a ter) o sistema de pontos de “Boa Pessoa” (GPP), agora, com a introdução do robot, surge o sistema de pontos de Robot Implacável (PRB). O sistema funciona exatamente da mesma maneira: quando ganham um combate, ganham esses pontos; quando perdem, perdem alguns deles, e assim sucessivamente, até alcançarem uma pontuação elevada.

O jogo apresenta mais algumas novidades, mas contar tudo seria estragar a surpresa, já que o DLC não é assim tão extenso. É um DLC que se conclui num tempo de entre 6 a 8 horas, devido à repetitividade que já existia no primeiro jogo. Caso não tivéssemos de gerir tantos recursos, tanto do robot quanto do nosso personagem, provavelmente terminaria em pouco mais de 2 horas. É um DLC voltado para quem adorou o ciclo do jogo inicial, mas que não oferece muito mais além disso, podendo não ser muito atraente para jogadores que não gostaram dessa repetição.

Nas outras componentes, o jogo continua praticamente igual, o que é positivo, pois tanto graficamente como no aspecto sonoro, o jogo já era apelativo, e os fãs certamente não queriam grandes mudanças. A história tem desenvolvimentos interessantes, mas mencionei pouco sobre ela para não estragar a surpresa do jogo, já que não é muito extensa.

Punch Club 2: Iron Fist é um DLC competente para os grandes fãs da franquia, mas que não oferece nada essencialmente novo. Isso não é um ponto a seu favor, pois toda a gestão da personagem e do robot pode levar muitos jogadores a cansarem-se da repetitividade na parte da gestão de recursos.

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Rui Gonçalves
Desde o tempo do seu Spectrum+2 128k que adora informática. Programador de profissão nunca deixou de lado os jogos, louco por RPGs e jogos de futebol. Adora filmes de acção e de ficção científica, mas depois de ver o Matrix nunca mais foi o mesmo.
analise-punch-club-2-iron-fist-dlc<h4 style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #339966;">SIM</span></strong></h4> <ul> <li style="text-align: justify;">Entrada da Robot League</li> <li style="text-align: justify;">Uma nova história, embora curta</li> <h4 style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #ff0000;">NÃO</span></strong></h4> <ul> <li style="text-align: justify;">Continua bastante repetitivo em toda a sua gestão</li> </ul>