Depois de Rui Borges ter levado o Sporting a ganhar o título na época anterior, estabeleceu como principal desafio implementar o modelo da sua preferência. Embora com alguns percalços no início da temporada, a verdade é que, aos poucos, a equipa tem crescido bastante, e será certamente o principal rival na luta com o Porto pela conquista do campeonato nacional. Na Liga dos Campeões também está em boa posição para passar à próxima fase, e tem sido um teste interessante à capacidade da equipa em partidas de um grau de dificuldade superior.
No separador das Táticas de Equipa colocaremos o seguinte:
Estilo: Controlo da Posse de Bola
Mentalidade: Positiva
Formação Com Bola: 4-2-3-1 Assimétrico
Formação Sem Bola: 4-4-2
Com a enorme mudança do motor de jogo no Football Manager 26, a forma como se constroem as táticas mudou substancialmente, obrigando o jogador a pensar separadamente os posicionamentos e comportamentos com bola e sem bola. É uma novidade que na minha opinião já fazia sentido há muito tempo, e que felizmente chegou na edição deste ano. Como tal, será assim que exemplificaremos a tática em questão, não só em termos de sistemas e tarefas, mas também, mais adiante, nas Instruções à Equipa.
Nota: No caso das Instruções à Equipa, basta seguir os nomes e os símbolos representados nas imagens, uma vez que cada um representa uma instrução específica.
Posições (Com Posse de Bola/Sem Posse de Bola)
Rui Silva (Guarda-Redes/Guarda-Redes)
Araújo (Ala Completo/Lateral Trabalhador)
Gonçalo Inácio (Defesa Com Bola/Defesa Central)
Diomande (Defesa Central/Defesa Central)
Vagiannidis (Ala/Lateral Trabalhador)
Morita (Construtor de Jogo Recuado/Médio Centro)
Hjulmand (Construtor de Jogo Recuado/Médio Centro)
Pote (Número 10/Médio Ala)
Trincão (Número 10/Avançado Esforçado)
Quenda (Extremo/Médio Ala)
Suárez (Ponta de Lança/Ponta de Lança)
Instruções à Equipa (Com Bola)
São, nesta altura, o melhor ataque posicional da Liga Portuguesa. No último terço é uma equipa muito difícil de prever, e isso deve-se essencialmente aos papeis e à qualidade de Trincão e Pote. São os dois grandes desequilibradores do Sporting, com liberdade quase total para criar tanto os espaços para si, como para os colegas. É uma equipa com uma grande presença no último terço, e com enorme qualidade individual nessa região do campo, o que depois se traduz naturalmente em oportunidades de golo. No lugar de Gyokeres – a grande perda em relação à época passada – foi bem substituída por Suárez, que entrou muito bem na equipa, revelando-se igualmente um jogador importante nesta primeira metade do campeonato.
Instruções à Equipa (Sem Bola)
É uma das grandes diferenças em comparação com a época anterior, visto hoje serem muito mais pressionantes. Por esse motivo, têm permitido muito menos ao adversário, em particular aqueles de menor dimensão, com muitas vezes a pressionarem quase ao homem no momento de construção. Têm, no entanto, mostrado algumas dificuldades contra adversários mais fortes, especialmente quando é batida a primeira fase de construção, mas até aí têm mostrado uma boa evolução nos últimos jogos.
Notas:
– Jogo posicional de qualidade
– A ligação de Pote e Trincão
– Identidade vincada
O Sporting encontra-se hoje muito mais estável do ponto de vista exibicional, e isso nota-se na autoestima e na confiança da equipa. Rui Borges foi obstinado numa fase de maiores críticas e manteve-se fiel às suas ideias, e neste momento parece estar a começar a colher os frutos.







