A contratação de Carlos Vicens foi uma surpresa, não só porque era um nome relativamente desconhecido em Portugal, mas também porque o Braga conseguiu convencer o antigo adjunto de Guardiola a aceitar ser treinador principal. Houve algum cepticismo por parte dos adeptos e uma certa inconsistência nos resultados, mas ao fim de algum tempo de trabalho as coisas começaram a encaixar, e o Braga ultimamente tem impressionado pelas exibições e resultados, especialmente contra adversários mais fortes.
Mentalidade: Positiva
Formação Com Bola: 3-4-3
Formação Sem Bola: 3-4-3
Com a enorme mudança do motor de jogo no Football Manager 26, a forma como se constroem as táticas mudou substancialmente, obrigando o jogador a pensar separadamente os posicionamentos e comportamentos com bola e sem bola. É uma novidade que na minha opinião já fazia sentido há muito tempo, e que felizmente chegou na edição deste ano. Como tal, será assim que exemplificaremos a tática em questão, não só em termos de sistemas e tarefas, mas também, mais à frente, nas Instruções à Equipa.
Nota: No caso das Instruções à Equipa, clicar em “Todas as Instruções”, e basta seguir os nomes e os símbolos representados nas imagens, uma vez que cada um representa uma instrução específica.
Posições (Com Posse de Bola/Sem Posse de Bola)
Hornicek (Guarda-Redes De Construção/Guarda-Redes Líbero)
Leonardo Lelo (Ala/Ala)
Arrey-Mbi (Central De Construção/Central De Cobertura)
Niakaté (Defesa Central/Central De Cobertura)
Lagerbielke (Central De Construção/Central De Cobertura)
Victor Gómez (Ala/Ala)
João Moutinho (Médio Centro/Médio Defensivo)
Gorby (Médio Centro/Médio Defensivo)
Ricardo Horta (Segundo Avançado/Extremo)
El Ouazzani (Avançado De Referência/Médio Ofensivo)
Zalazar (Segundo Avançado/Extremo)
Instruções à Equipa (Com Bola)
Quando vemos este Braga a jogar, não ficam dúvidas sobre a influência que Pep Guardiola teve sobre a forma como Carlos Vicens vê o futebol. É uma equipa que gosta de ter a bola, e provavelmente aquela em Portugal a quem é mais difícil roubá-la. É incrível como o Braga encontra sempre o jogador livre, e é visível como isso frustra os adversários. É uma equipa com enorme paciência, e que apenas corre riscos no último terço quando a probabilidade de sucesso é alta. Essa tem sido uma das grandes razões para o sucesso, e os jogadores sentem-se confortáveis neste modelo.
Instruções à Equipa (Sem Bola)
Também no plano defensivo se vê que Vicens foi adjunto de Guardiola. É uma equipa bastante pressionante e agressiva na recuperação da bola, e têm uma pressão alta de qualidade. No entanto, são acima de tudo bastante organizados, mesmo quando se encontram em organização defensiva, o que demonstra que o seu treinador tenta que os seus jogadores sejam competentes em vários momentos do jogo. Ainda têm de crescer em alguns aspectos, mas estão no bom caminho, e é impressionante como em pouco tempo já existe uma identidade tão marcada.
Notas:
– Futebol associativo
– Facilidade em encontrar o homem livre
– Defensivamente sólidos
É um Braga que se estivesse neste momento de forma desde o início da época, provavelmente estaria neste momento na disputa pelos lugares de acesso à Liga dos Campeões. Ainda assim, é uma equipa que continua a crescer e que estará na luta até ao fim.







