Quando sai um novo jogo do Dragon Ball não se deve pensar em gaming, porque o que interessa mesmo é a proximidade da experiência com aquilo que fervilhava no nosso peito quando o Coraçãozinho de Satã aparecia de braços cruzados para resolver uma luta, ou os nervos por sabermos que o Vegeta é mauzão mas é a única esperança para a história rolar.

Em Dragon Ball: Xenoverse temos tudo isso.

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O desenvolvimento da saga para a Playstation 4 sente-se nos gráficos, na evolução do modo de combate, na história alternativa que os criadores trouxeram para nos requintar. Pode-se torcer um bocado o nariz quando nos pedem para criar a nossa personagem. O que se quer é mesmo é ficar igual ao Son Goku, mas à medida que percebemos que o nosso papel é resolver, como viajantes no tempo, falhas na narrativa original, onde os maus vencem aos bons, a coisa começa a entrar. Cada pessoa que jogue Dragon Ball: Xenoverse tem nas mãos o destino daquele mundo. As cenas de pancadaria, com milhares de ataques especiais e múltiplas formas de lutar consoante as prioridades do jogador, não destoam nem um milímetro da linha dos desenhos animados! Nunca foi tão bom e empolgante carregar R2 + bola para se ouvir o clássico: Kamehameha.

Autor: Gonçalo Perestrelo

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Rui Gonçalves
Desde o tempo do seu Spectrum+2 128k que adora informática. Programador de profissão nunca deixou de lado os jogos, louco por RPGs e jogos de futebol. Adora filmes de acção e de ficção científica, mas depois de ver o Matrix nunca mais foi o mesmo.