Apesar de já ter saído no dia 20 de Novembro não podíamos deixar de analisar mais um jogo da série Ratchet & Clank. Into the Nexus é o epílogo da trilogia Future que já conhecem, representada por Tools of Destruction, Quest for Booty e A Crack in Time.

Em Nexus começamos a história a bordo da nave dos irmãos Cronk e Zephyr, a Nebuloux Seven Prison Ship, que transporta Vendra Prog, uma bruxa espacial que foi capturada e separada do seu irmão Neftin. Mas como qualquer irmão e vilão, Neftin vai fazer tudo para recuperar a sua irmãzinha.

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E é aí que tudo começa a sério neste Nexus, e não é preciso muito, rapidamente depois de nos adaptarmos aos movimentos deste jogo com o nosso herói Ratchet, começamos a ter que nos adaptar à gravidade ou falta dela para nos movermos e começarmos a tentar evitar a fuga de Vendra Prog. Não posso dizer que isso vá correr da melhor forma, bastante pelo contrário mas também não quero desvendar demasiado. Posso dizer é que o sentimento de liberdade tanto através dos campos gravitacionais como mais tarde com o jetpack que vamos adquirir são uma enorme lufada de ar fresco na série.

Todas as zonas que jogámos tinham sempre uma grande componente de movimentação e dinâmica, sempre a criar movimento dentro do movimento e sempre a dar uma vontade e um “pace” muito interessante ao jogo, sem criar labirintos chatos e andar para a frente e para trás para fazer qualquer coisa para avançar de nível. As cores e os ambientes também ajudam nesse sentido mas têm uma vida própria com a componente mais sombria e malévola a ter um ar mais “Tim Burton”.

É claro que os mini-jogos de  Clank estão de volta e continuam a ser tão divertidos como a primeira vez, criando até quase um universo próprio onde poderiam existir sozinhos, isto é, poderiam facilmente ser jogos para dispositivos móveis porque estão realmente bons e independentes.

Apesar de tudo isto não pudemos deixar de reparar que as batalhas podem ser ganhas praticamente quase sempre da mesma maneira, um pouco limitado nessa componente este Nexus, mas toda a envolvente nos faz esquecer disso.

O jogo é relativamente curto, se quiserem amealhar todos os extras e bónus vão demorar cerca de 4 a 5 horas e poderão recordar alguns dos melhores momentos da trilogia através de um museu, afinal recordar é viver.

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Pedro Moreira Dias
Fundador do Site - Salão de Jogos, o Commodore Amiga 500 foi o seu melhor amigo durante décadas e ainda hoje sabe de cor a equipa principal do Benfica do Sensible Soccer 94/95. Nos tempos vagos ainda edita as botas dos jogadores do FIFA e do PES.