A primeira série adaptada do jogo The Last of Us estreou na HBO Max. Depois de termos a informação de que ia estrear no dia 15 de janeiro, já conta com seis episódios lançados. A popularidade do jogo combinada com o grande potencial narrativo que mostrou desde início, são reflexo de que a sua abordagem no mundo das séries é uma boa aposta e um acrescento positivo ao mundo digital.
A estreia da série The Last of Us foi a maior desde House of The Dragon. Com o canal de televisão e a plataforma streaming contou com 4.7 milhões de espectadores, de acordo com as sondagens da HBO. A série teve também bastante sucesso nas redes sociais, principalmente no twitter. Apesar da aprovação da comunidade digital, foram registadas algumas opiniões menos favoráveis, em que foi dito que as recriações demasiado fiéis causaram estranheza e desinteresse para quem já havia jogado o jogo.
Será a primeira série televisiva produzida pela PlayStation Productions, o estúdio criado pela Sony Interactive Entertainment. Adaptação é de de Craig Mazin (Chernobyl) e do principal criador da franquia Neil Druckmanno.
Uma linha bastante característica do jogo foi fortemente alterada, visto que o co-criador Craig Mazin, deixou claro ser da sua vontade diminuir a intensidade de violência na adaptação. O co-criador, disse ainda que a história contada no jogo The Last of US é a melhor de sempre contada em videojogos. Justificou-se dizendo que uma das razões de ser da sua opinião é o facto dos protagonistas serem pessoas normais, sem super poderes, o contrário do que acontece na maioria das histórias já contadas no mundo dos jogos. O ponto de vista de Mazin pode ser para alguns jogadores uma grande afronta, visto que o mundo dos videojogos vive muitas vezes da magia, fantasia e ficção proporcionadas pelas histórias cheias de imaginação. Factores importantes para a estimulação do cérebro humano, que não existem com tanta frequência assim no dia a dia. Em https://roku-casino.com/pt/ consegues também aceder a entretenimento ligado ao mundo fantástico.
No primeiro episódio da série, a história começa com acontecimentos que se mantêm relativamente fiéis ao jogo. Com algumas exceções, como é o caso da abertura da série. A primeira cena mostra uma entrevista na década de 80, onde um cientista fala sobre como os fungos podem tomar conta do cérebro animal e manipulá-lo a ponto de que se acontecesse com o ser humano poderia desenvolver uma pandemia catastrófica. A entrevista acaba com especial ênfase no facto de que o aquecimento global pode ter um papel decisivo na sua concretização. O objetivo desta cena é despertar a atenção para a principal temática que dá origem à história e deixar o espectador viajar pelas pistas dadas a seguir.
De forma parecida ao jogo, os espectadores são introduzidos às personagens principais, Joel e Sarah, e à sua relação de pai e filha. A fim de dar uma prenda de anos a Joel, Sarah vai a uma loja para arranjar um relógio. É neste sítio que se apercebe de que algo fora de controlo se está a passar. De uma forma geral o episódio foca-se mais na descrição da personagem de Sara do que no jogo. Percebemos algumas características suas na relação atenciosa que tem com os vizinhos, personagens que aparecem mais tarde no jogo, após serem contaminados pelo fungo mutante.
Apesar de existirem algumas diferenças na cena em que Joel deixa Sarah sozinha durante a noite, para tirar o seu irmão Tommy da cadeia, em ambos, no jogo e na série, ele volta a tempo de salvar a filha do ataque do vizinho. Enquanto seguimos a viagem de carro dos três, a imagem de uma casa a arder repete-se tal como na cena do jogo. Mais à frente na viagem é acrescentada uma cena ainda mais dramática, que acaba por dar prestígio ao trabalho de produção da série, em que se dá a queda de um avião, que atinge a carrinha onde as personagens principais estão.
Os episódios vão pulsando entre acontecimentos retirados do jogo com menos ou mais intensidade de reprodução. No caso, do início da série um dos momentos mais dolorosos, a morte de Sarah ganha em manter o registo doído e penetrante.
