Developer: Relic Entertainment / World’s Edge
Plataforma: PC
Data de Lançamento: 28 de Outubro de 2021

Lembro-me bem como as aulas de história sempre foram fascinantes para mim. Desde a forma mais romanceada das histórias de amor de Pedro e Inês, passando pelas trocas culturais entre os povos e de como se formavam novos países, terminando na componente bélica e de estratégia das inúmeras guerras que a nossa civilização já travou. Todos os meus professores de história, desde o secundário à faculdade, são, ainda hoje, pessoas que guardo no meu coração com grande carinho e admiração, mas sobretudo respeito.

O respeito por serem capazes de “reviver” cada período histórico perante o contexto económico, social, político, não subvertendo a realidade perante a forma como vemos a Humanidade nos dias de hoje, mas como era vista nos dias de então, e de como foi também isso que nos fez evoluir e ser humanamente melhores. Na história existe sempre um sentido patriótico que acaba por florescer, mas que devemos saber controlar, pois ter orgulho da nação que somos não pode ser deturpado com um sentimento patriótico nefasto e egoísta, mas sim respeitoso com todas as outras culturas que existem no mundo e que estão fundidas com o nosso país, com a nossa própria cultura, e que nesta era global, somos todos o Mundo.

É com base nesse respeito cultural que Age of Empires IV foi construído, com uma equipa que respeita não só a história desta franquia, mas também a história de diversas culturas. Em todo o processo sempre que possível, visitaram, e interagiram com as culturas representadas no jogo, para garantir que cada uma delas tivesse uma voz e uma impressão genuínas. O jogo é essa expressão de missão de representar a história, povos e culturas de uma forma autêntica e respeitosa, de construir equipas, comunidades e conteúdos inclusivos e apaixonados. Com essa premissa, nota-se também o esforço da equipa de desenvolvimento em formar, aquilo a que chamaram de Conselho Comunitário, um grupo de fãs de longa data do Age of Empires, que jogam a franquia há quase tanto tempo quanto os developers do jogo, e que ainda hoje estão envolvidos na realização do jogo até ao dia do seu lançamento e no feedback depois o lançamento.

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No entanto, isto não quer dizer que para jogarem o jogo ou o compreenderem, têm que forçosamente já ter interagido com a franquia e exemplo disso é o chamado First Time User Experience (FTUE), que guia os novos jogadores através dos princípios básicos da jogabilidade com uma missão tutorial e campanhas iniciais, em que estes princípios básicos são expandidos nos desafios da Arte da Guerra – um favorito dos fãs, que foi transportado do lançamento recente da Definitive Edition. Se, no entanto, quiserem saltar as táticas de massa e micro-jogo, foi criado também um novo modo de dificuldade chamado Story Mode que nos permite comandar exércitos e vencer batalhas sem stress, permitindo ao jogador embarcar numa marcha interativa através da história.

Em termos de campanha vamos encontrar 4 distintas, a Norman, onde vamos comandar o exército de William da Normandia na sua sua demanda pela conquista da Inglaterra, depois somos colocados do outro lado da barricada na mítica Guerra dos 100 Anos, onde a determinação de Joana d’Arc será um dos focos para manter viva a chama do povo francês para contruir a sua nação e libertar-se das garras da ideia de posse inglesa. E depois, mais um confronto em que faremos parte dos dois lados, mas desta vez começamos pela Insurgência de Moscovo, onde vamos assistir à criação de uma das maiores potências mundiais, e luta titânica contra as Invasões Mongóis e do outro lado a criação do chamado Império Mongol, que será a última das 4 campanhas, nessa tentativa de se apoderar de parte da atual Rússia e Ucrânia.

Apesar destas 4 campanhas, vamos ter 35 missões, que espelham cerca de 500 anos de história, onde vamos poder controlar 8 civilizações que passamos a identificar e a explicar.

A civilização Inglesa, de 850 a 1555, desde a Idade Média até ao ao final do Renascentismo, dividida em 4 eras: a Anglo Saxónica, a Anglo Norman, o Gótico inglês e a Dinastia Tudor. Todas elas com os detalhes fundamentais de cada era, desde armaduras à arquitetura, passando pela língua, do Antigo Inglês na chamada Era Negra até ao Princípio Moderno do Inglês na era Imperial.

A civilização Francesa, de 840 a 1559, a fase medieval de um país dividido e em constantes guerras internas e externas, mas que através de uma grande dose de resiliência, consegue sobreviver às adversidades e rumar à prosperidade, apesar de todo o tumulto gerado pelas pragas, pelas invasões e pela revolta do povo. Tempos onde o exemplo de Joana D’Arc acaba por ser fundamental, para demonstrar como o a honra e a determinação forjaram um poderosa e moderna nação.

A Dinastia Abbasid, uma civilização em constante mutação que vamos assistir desde 750 a 1517, baseada na história do Califado de Abbasid e do Sultanado de Mamluk. Um império que nasceu naquilo a que chamamos hoje de Iraque, mas que após a destruição por parte dos Mongóis da sua capital Baghdad em 1258, mudaram o seu centro decisor para o Cairo. É a chamada Era Dourada do Islão, dominada pela Dinastia Abbasid e considerada o coração do mundo Islâmico durante quase 800 anos, enfrentando os Mongóis, os Cruzados e as várias rebeliões.

O Sultanato Delhi, uma civilização baseada no império formado a partir da invasão da Dinastia Ghurid, originária da Pérsia, expandindo-se para o nordeste da Índia durante os anos de 879 até 1526. Durante 300 anos, este império criou uma região independente Indo-Islâmica. Durante as eras que vamos jogar, vamos também assistir a 3 dinastias que marcaram a história deste povo, a Dinastia Mamluk e Khalji, a Dinastia Tughlaq e a Dinastia Sayyid e Lodi.

A civilização Chinesa, uma das mais ricas e poderosas do mundo, que acompanhamos no jogo desde 907 a 1644, numa viagem pela história de séculos de domínio do mundo através das Dinastias de Tang, Song, Yuan e Ming. Uma cultura dominada pela língua, com o Mandarim Chinês e pela inovação tecnológica que se foi expandindo pela zona da Euroasia.

A civilização do Sacro Império Romano que acontece entre os anos de 936 e 1517, num império que teve como centro, aquilo a que chamamos hoje de Alemanha, aclamada como a sucessora por direito do Império Romano. Com os seus imperadores a controlar a Europa Central rumo ao centro do Mundo Cristão, isto é, Roma. Uma abordagem mais religiosa e com o uso da astúcia, para acelerar o crescimento económico e com isso dominar o mundo.

A civilização Rus, que conta a história de um império em constante crise, e constantemente emparedada, entre os anos 882 e 1552. São 4 épocas, a primeira a Eslava Tradicional com influências Norman e Nórdicas, a segunda, a chamada Era Dourada Rus com influência Bizantina, a terceira, a queda da influência Mongol e por fim, a quarta, a ascensão do Grã-Ducado de Moscovo. Uma civilização que é epíteto da sobrevivência, fria e calculista, ao mesmo tempo que dura e trabalhadora.

E por último, a civilização Mongol, de 1000 a 1500, capaz de estar em constante movimento, claramente nómada, originária das Grandes Estepes da Ásia Central. Uma civilização móvel, mas altamente disciplinada, reconhecida por todos, pelo seu papel fundamental na ligação do Leste com o Oeste.

Com cada civilização, teremos acesso também a unidades especiais, isto é, a elementos específicos, desde líderes a tecnologia, que apenas teremos acesso em cada uma delas. Aproveito para dar alguns exemplos, pois fazem toda a diferença na jogabilidade geral.

No caso dos Mongóis, temos o Khan, um arqueiro a cavalo com a capacidade de encorajar e dar mais poder de ataque ao seu exército, que tem ainda as unidades a cavalo, os Mangudai, com arqueiros capazes de disparar em movimento, de criar táticas de ataque e fuga. Os Rus tem Monges Guerreiros capazes de converter tropas inimigas em aliados, para além dos Streltsy, uma unidade de infantaria que usa uma espécie de riffle de pólvora para abater os inimigos.

No Sacro Império Romano, temos o Prelate, uma unidade de suporte que cura e inspira os restantes, e os Landsknecht, uma infantaria leve, mas que tem uma espada de duas mãos. Os chineses têm uma unidade cavalaria com lanças de fogo e o chamado Nicho de Abelhas, uma espécie de lança flechas de fogo. O Sultanado Dehli tem os Elefantes de Guerra e os Elefantes de Guerra com arqueiros. A Dinastia Abbasid tem arqueiros a camelo, já os franceses têm os Arbalétriers, munidos de bestas e ainda os canhões de pólvora. Por fim, a inglesa com os chamados Man at Arms com uma resistência de armadura fora do comum e os Longbowman, arqueiros de arco longo com um alcance e dano maior.

Para quem já conhece a franquia ou já está habituado a jogos deste género, isto é, de Real Time Strategy, estes pequenos exemplos que dei, são essenciais tanto na diversificação dos exércitos que comandamos, dando-nos sempre a vontade de aprender a jogar com todas as civilizações, como nas estratégias e tipo de jogo que mais gostamos de aprofundar. E Age of Empires IV tem muita riqueza nestes elementos, dando-nos as ferramentas para abordar cada missão de uma forma diferente, utilizando os recursos ao dispor, mas também o mapa do jogo em si. Questões como o relevo da paisagem é fulcral na movimentação das tropas, tanto na sua velocidade, como alcance, assim como a criação de emboscadas perfeitas dignas de entrar para a história.

Em termos de User Interface durante as missões, no canto inferior direito temos o nosso mapa de jogo, com opções de rodar a câmara para os lados, sendo que a perspetiva por defeito é tipicamente isométrica em diagonal, mas podemos tanto fazer zoom in ou zoom out, como colocá-la na horizontal ou na vertical. Junto do mapa também tempos as teclas de atalho para dar indicações aos nossos aliados, quer sejam comandados pelo PC, quer sejam amigos em formato online, onde podemos apontar, mandar atacar ou defender a posição.

No canto superior esquerdo temos os objetivos da missão, tanto os primários como os secundários, para não perdermos de vista o que temos para fazer, e no canto inferior esquerdo temos os recursos que temos à nossa disposição, porque apesar de grande parte do jogo estar focado para a ação, para a batalha, é o sistema económico que nos vai permitir criar o nosso exército através desses recursos. Recursos esses que se baseiam em comida, madeira, ouro e pedra, com leves mutações perante a civilização com que estamos a jogar.

Logo ao lado dos indicadores de recursos temos então um menu perante a unidade da tropa que escolhermos, que se divide depois do lado esquerdo nos indicadores de vida, defesa, ataque e velocidade de movimento, e depois ao seu lado direito temos as ações que podemos fazer, desde o normal ataque e defesa, construção, se essa unidade o permitir, ou desmobilização. Como qualquer RTS, cada unidade terá ao seu dispor um conjunto de habilidades e capacidades, e portanto o número de slots que estará disponível para a ação dependerá disso mesmo.

O mesmo acontece com as edificações, que podem passar pela tradicional criação de pontos de defesa, seja em formato de muralhas ou de torres de comando, passando pela componente socio-económica, como a construção de pontos de recolha de comida ou minérios, casas para os habitante dormirem, ou mesmo unidades específicas para a criação de elementos do nosso exército, seja de infantaria, cavalaria, arqueiros, ou mesmo de criações tecnológicas, que vão desde melhores armaduras, passando por canhões, lançadores de flechas de fogo, etc; tudo isto dependendo, é claro, da civilização com que estão, mas acho que dá para perceber a componente de gestão dando estes exemplos.

Como estamos a falar de um jogo que se baseia nas decisões em tempo real, haverá sempre um esforço mental para tentar manter a gestão da nossa pequena sociedade civil a trabalhar num formato quase auto operado, para que consigamos abordar a componente de ataque com um maior foco. E nem sempre é fácil, porque obviamente, o nosso inimigo também faz os seus movimentos, e é preciso saber manter a nossa “casa” segura para que não percamos uma batalha quando estamos noutro ponto do mapa a tentar ganhá-la. Por isso, sugestão de amigo, fortifiquem primeiro a vossa base, criem pontos de defesa e deixem parte da vossa tropa a defendê-la.

Em termos de jogabilidade, e já fomos falando muito disso ao longo da nossa análise, temos ainda as tradicionais componentes que nos ajudam a ser mais precisos e a dominar um número elevado de tropas e de os dividir por secções. Podemos facilmente atribuir números a cada secção, para que, quando quisermos atacar em pequenos blocos ou posicionar apenas essa secção, o possamos fazer com simples atalhos de CTRL + o número que quiserem. Também para ajudar a que o ritmo possa ser mais acelerado, podem colocar logo um ponto no mapa em que querem que a vossa tropa se posicione assim que sai da “linha de produção” de cada tipo de tropa. Assim não precisam de estar a escolher um a um, ou a clicar duas vezes num grupo e movimentá-los para o local onde queriam que estivessem, podem logo definir para irem lá ter. O resto é o tradicional point and click, botão direito para executar a ação e botão esquerdo para movimentar, com a roldana do nosso mouse para fazer zoom in e zoom out, e dependendo do mouse que tiverem, podem ainda colocar ações de macro nos restantes botões.

Falámos sempre do Modo de Campanha, mas o jogo tem outros para explorarem. Na componente Single Player temos ainda o Skirmish, uma partida única, onde podemos seguir os presets que o jogo já nos dá para entrar numa partida, seja de uma forma de batalha pura e dura contra outro adversário controlado pela Inteligência Artificial, quer seja 2vs2 ou 3vs3 com aliados controlados pela IA, ou até mesmo em desvantagem de 2 para 3, mas também há a possibilidade de livremente percorrerem o mapa e tentarem derrotar mais 7 tropas inimigas. Isto a nível de presets apresentados no momento, sendo que existe sempre a possibilidade de criarem a partida à vossa maneira, onde escolhem a civilização com que vão, o número de inimigos e aliados e as respetivas civilizações, a condição de vitória, se é destruir a base do inimigo, se o monumento religioso, ou construir e defender um monumento icónico, e até pode ser duas dessas coisas ou até mesmo três. Temos ainda a opção de escolha também dos recursos com que começamos, a época em que iniciamos a partida e se o mapa está desbloqueado ou temos de o desbloquear, percorrendo-o. Por fim escolhemos o bioma, o tamanho do mapa, a zona do mesmo e as localizações onde cada um começa.

Ainda no Modo Single Player, temos a zona de Treino, é aqui, no chamado “Art of War“, que podemos treinar componentes do jogo. O princípio da economia, como passar de épocas com a construção de monumentos, depois como construir um império, baseando-nos na construção de uma economia sustentável e prolífera. Os básicos do combate, de agrupar elementos, fazer formações, aproveitar o terreno para criar uma boa estratégia. Temos ainda também como destruir muralhas, das mais simples às mais complexas, com dois níveis também aqui para compreender melhor quais as táticas a aplicar e que necessidades temos de cumprir a nível de recursos criados e estruturas inventadas para utilizar nessa quebra de barreiras fundamentais para a nossa vitória no terreno.

Por fim, em termos de modos de jogo, temos ainda o Multiplayer, aqui, tal como no Skirmish, podemos customizar a nossa partida em termos de número de jogadores de 1vs1 a 4vs4, se queremos o fazer de forma cooperativa e ou contra outros jogadores online, ou se quisermos ser ainda mais detalhados na elaboração da partida, podemos escolher mapa, condições, etc; como vos indiquei no Skirmish. Há ainda a opção de apenas observar, isto é, de entrar na sessão de outros jogadores e acompanhar essa partida, aprendendo novas táticas e novas estratégias.

Em termos gráficos, Age of Empires IV está uma maravilha. É verdade que vão precisar de um bom computador ou portátil para o aproveitarem, mas vale a pena. A fidelidade visual a 4K é impressionante, estamos a falar, neste caso, de mais 20GB de instalação só por causa disso, com as texturas definidas ao ínfimo pormenor. A caracterização de todas as personagens das várias unidades e monumentos de cada civilização também estão super detalhados, recriados de forma fiel, com os efeitos de iluminação, do relevo, da água, do fumo, todos a dar uma perspetiva muito real a todo o jogo.

De realçar ainda todas as animações in-game, estamos a falar das animações de quando construímos alguma das edificações disponíveis, notamos efetivamente as fases das mesmas, e ficamos com a noção de como é que eram construídas. O mesmo acontece com a sua destruição, quando é parcial ou total, não é uma animação de desaparecer no fumo, vê-se mesmo a destruição que estamos a causar nas estruturas, o que nos dá, ao mesmo tempo, esse sentimento de vitória ou perda, quando destruímos as do inimigo ou vemos uma das nossas a ruir.

Com tanto pormenor, com uma escala que pode ir de um plano mais afastado para um mais apertado, era importante que não perder a noção do espaço, das zonas de construção ou de onde estão as nossas tropas e nota-se que isso foi pensado pelos developers, a criarem sombras da cor da nossa civilização para sabermos onde estão atrás de edifícios ou estruturas, assim como nas fase de construção, vemos apenas um sombreado delineado de cor dourada, para termos a noção de onde as colocar sem interferir com a ação. Existe muito pormenor em tudo o que acontece no jogo, e é tão agradável, que muitas vezes acabei por estar a jogar com o zoom no máximo para poder acompanhar todas as movimentações, existe um sentimento de imersão muito grande.

Temos ainda que destacar  a verdadeira celebração da história e as duas culturas de uma forma divertida e educativa através de “Hands on History” – uma série de docu-videos dentro do jogo, criados juntamente com a Lion TV. Estes vídeos sub-campanha destacam aspetos frescos da história e da tecnologia, incluindo a cirurgia medieval, falcoaria, e mesmo o armamento de cerco na franquia “Age of Empires”. Estes vídeos com uma realização que fará inveja ao Canal História ou ao Discovery Channel conseguem aliar o melhor dos dois mundos. A capacidade de hoje em dia facilmente conseguirmos ter imagens de alta definição de forma aérea de todas as zonas históricas em que o jogo decorre, através de drone e da captura de imagens em 4K, e depois a capacidade de aliar a Realidade Aumentada para demonstrar, ou melhor dizendo, recriando por cima dessas imagens, aquilo que foram as movimentações, as ações, os pormenores desses momentos históricos, é incrível, e para quem adora história, é um regalo poder ver isto acontecer.

Paga-nos o café hoje!

Uma nota ainda para a componente sonora, nesta cópia que a Microsoft/Xbox Portugal nos cedeu para esta análise, onde podemos notar o trabalho da Relic Entertainment para recriar as línguas da época e a sua evolução em cada uma das civilizações, dando uma maior autenticidade ao jogo também nesta componente, acompanhada de uma trilha sonora utilizando instrumentos das épocas, de uma forma sempre agradável e envolvente, que acompanha os momentos de maior intensidade, sem nunca parecer repetitiva ou intrusiva.

Age of Empires IV é perfeito em tudo aquilo a que se propõe, e não é pouco. O respeito pela História, pelas culturas, pelas civilizações, colocou a fasquia muito alta, mas depois da Definitive Edition e de todos os testes executados nessa edição e na criação deste novo volume, a Relic Entertainment ao lado da World’s Edge, acertou em cheio na sua composição histórica, de relato dos factos, de uma forma muito educativa, que transpira trabalho de investigação e demonstra como um jogo, pode ser um verdadeiro almanaque jogável de um período de 500 anos de história.

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Fundador do Site - Salão de Jogos, o Commodore Amiga 500 foi o seu melhor amigo durante décadas e ainda hoje sabe de cor a equipa principal do Benfica do Sensible Soccer 94/95. Nos tempos vagos ainda edita as botas dos jogadores do FIFA e do PES.
analise-age-of-empires-iv<h4 style="text-align: justify;"><strong><span style="color: #339966;">SIM</span></strong></h4> <ul> <li style="text-align: justify;">Graficamente acima da média</li> <li style="text-align: justify;">Os mini-documentários são incríveis</li> <li style="text-align: justify;">Adaptado aos fãs de RTS mas também aqueles que apenas querem seguir o rumo da HIstória</li> <li style="text-align: justify;">O trabalho documental e a representação no jogo das várias culturas e civilizações</li> </ul>