Developer: Gearbox, 2K Games
Plataforma: Xbox Series, PlayStation 5, PC e Nintendo Switch 2
Data de Lançamento: 12 de Setembro de 2025

Borderlands 4 é o mais recente capítulo de uma franquia que, ao longo dos anos, se tornou uma das mais importantes da 2K. Desde o seu início em 2009, a série conquistou um lugar cativo na cultura popular, com momentos altos como Borderlands 2 em 2012 e a narrativa excepcional de Tales from the Borderlands. Contudo, nem todas as aventuras foram bem-sucedidas: Borderlands 3 ficou aquém das expectativas, recebendo críticas pelo seu humor excessivo e pela abordagem narrativa menos refinada, enquanto que a recente adaptação para cinema deixou muito a desejar, longe de se tornar um sucesso.

Este historial colocou uma pressão considerável sobre o estúdio Gearbox, que precisava de provar que ainda conseguia colocar Borderlands de volta no trono dos looter shooters. Com Borderlands 4, a Gearbox responde a esse desafio de forma certeira. O jogo retoma tudo o que a série tem de melhor, refinando mecânicas, equilibrando o humor com momentos sérios, e oferecendo um mundo aberto enorme, repleto de missões, inimigos de todas as formas e feitios e uma infinidade de armas para descobrir.

Nesse sentido, a narrativa de Borderlands 4 nasce de um equilíbrio delicado, ou seja, honrar as raízes da série com o seu humor característico e vilões caricaturais, e, ao mesmo tempo, apresentar um enredo mais sólido e coeso, capaz de envolver os jogadores para além do gameplay. E se há algo que este novo capítulo prova é que a série encontrou novamente a sua voz, entregando não só uma história divertida, mas também uma narrativa digna de ser lembrada como uma das mais bem construídas da saga.

Desta vez, a ação decorre em Kairos, um planeta imenso que mistura ambientes naturais selvagens com zonas densamente povoadas por habitantes que vivem sob a constante vigilância e opressão do Timekeeper. Esta figura central pode não ter o carisma imediato de Handsome Jack, mas é um vilão que ganha força narrativa ao longo da campanha. O Timekeeper é retratado como um tirano frio e calculista, que vê no controlo do tempo a chave para manter a ordem absoluta. Esta proposta dá ao jogo um tom ligeiramente mais sério do que em anteriores capítulos, funcionando como contraponto ao humor caótico que continua a marcar a identidade da saga.

A sua presença faz-se sentir não apenas nas cutscenes, mas também através de pequenas intervenções ao longo da aventura, lembrando constantemente o jogador de que há um poder maior em jogo. E se Handsome Jack se tornou memorável pelo sarcasmo e pela teatralidade, o Timekeeper conquista pelo peso da ameaça que representa, pelo seu discurso implacável e pela forma como cada aparição reforça a sua obsessão pelo controlo e pela manipulação da realidade.

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No entanto, um vilão só se torna verdadeiramente marcante quando existe um elenco de heróis capaz de lhe fazer frente. Borderlands 4 apresenta quatro novos Vault Hunters, que não são apenas instrumentos de jogabilidade, mas também personagens que dão identidade e dinamismo à narrativa. Cada um deles foi pensado para trazer algo único à experiência, não só no campo do combate, mas também no modo como interagem entre si e com as figuras secundárias que vão surgindo ao longo da jornada.

Rafa é impulsivo e carismático, alguém que vive para a adrenalina e prefere enfrentar os problemas de frente, mesmo quando o bom senso diria o contrário. Harlowe, por contraste, é mais calculista, com uma mente analítica que se reflecte tanto nos seus diálogos como na forma como encara os desafios, combinando pragmatismo com uma certa dureza. Vex, a Siren, mantém viva a tradição de personagens com poderes sobrenaturais que expandem a mitologia da série, ao mesmo tempo que exibe uma personalidade enigmática e confiante. Já Amon é mais reservado e estratégico, alguém que prefere observar antes de agir, transmitindo uma aura de disciplina e responsabilidade que serve como contrapeso às atitudes mais impulsivas dos seus companheiros.

A história ganha força precisamente na forma como equilibra comédia e seriedade. Há espaço para as piadas absurdas, para as tiradas inesperadas do Claptrap e para os momentos de pura paródia que sempre caracterizaram a série, mas há também cutscenes e missões que abordam com mais gravidade o impacto da tirania do Timekeeper sobre os habitantes do planeta. Essa dualidade confere frescura ao enredo, evitando o tipo de humor mais juvenil que tanto foi criticado em Borderlands 3. Aqui, as piadas soam mais afiadas, mais controladas, e funcionam como um tempero que complementa a narrativa central em vez de a sufocar.

A estrutura narrativa mantém a tradição de oferecer uma progressão episódica através de missões principais que servem como fio condutor da história, mas que sabe misturar-se com uma quantidade impressionante de missões secundárias, muitas delas surpreendentemente bem escritas. Algumas side quests exploram o passado de Kairos e das suas comunidades, outras ampliam o perfil dos vilões secundários — personagens caricatas, exageradas, mas sempre divertidas de enfrentar. Este equilíbrio garante que, mesmo fora da história central, o jogador sinta que está a contribuir para a construção de um mundo vivo e coerente.

A jogabilidade de Borderlands 4 continua a ser o coração da experiência, e os novos Vault Hunters são a porta de entrada para esse caos controlado que define a série. Desta vez, cada personagem não só conta com opções de combate muito diferentes, mas igualmente com skill trees mais amplas e versáteis do que nunca, que permitem ao jogador experimentar diferentes estilos ao longo da campanha. A jogabilidade foi refinada em todos os aspectos relevantes, com estilos para todos os gostos, o que se traduz num combate mais ágil e recompensador, numa estrutura de progressão que estimula a experimentação e a cooperação.

 

 

Em Borderlands 4, cada Vault Hunter dispõe de três Action Skills, das quais o jogador deve escolher uma para equipar antes de entrar em combate. Cada habilidade oferece uma abordagem única ao estilo de jogo, permitindo escolhas opções para criar a build que se adeque à nossa forma de jogar. Além disso, cada Vault Hunter possui uma skill tree dividida em três ramos, permitindo desbloquear melhorias e modificações para a Action Skill equipada, ajustando não apenas a eficácia da habilidade, mas também o estilo de combate geral da personagem.

Rafa, o Exo-Soldier, destaca-se como um Vault Hunter focado em combate explosivo e mobilidade. Em termos de jogabilidade, Rafa apresenta três Action Skills: a Apophis Lance, integrada na People Person skill tree; os Peacebreaker Cannons, ligadas à Remote Agent skill tree; e as Arc-Knives, pertencentes à This Year’s Gimmick skill tree. Cada uma delas oferece um tipo diferente de combate, variando entre disparos devastadores, armamento de suporte e ataques corpo a corpo eletrificados.

A Apophis Lance equipa Rafa com um canhão portátil que dispara rajadas devastadoras, permitindo carregar os disparos para causar mais impacto. Os Peacebreaker Cannons montam duas turrets nos ombros (um pouco à imagem de DOOM Eternal), disparando automaticamente contra os inimigos. Já as Arc-Knives substituem as armas convencionais por lâminas elétricas numa perspectiva de ataques corpo a corpo. No conjunto, estas três Action Skills transformam Rafa num combatente versátil e muito agressivo.

Amon, o Forgeknight, tem um papel mais defensivo, mas igualmente implacável, e tanto pode ser usado para fins mais ofensivos, mas também como o tank do grupo. As três Action Skills de Amon são: o Onslaughter, ligada à Calamity skill tree; o Scourge, pertencente à Vengeance skill tree; e o Crucible, integrada na Cybernetics skill tree. Estas três variações tornam Amon um lutador que tanto pode apostar em ataques de curta distância como em estratégias de resistência e manipulação elemental.

O Onslaughter sobrecarrega o seu Forgefist, garantindo uma regeneração constante dos escudos, assim como o aumento do dano incendiário das armas e maior mobilidade, com a possibilidade de executar Rocket Punches poderosos que atordoam os inimigos. O Scourge, por outro lado, equipa-o com um Forgeshield capaz de absorver projécteis e convertê-los em Vengeance, que pode ser libertada através de uma Forgewave com dano elemental. Por fim, o Crucible dá a Amon a capacidade de lançar Forgeaxes flamejantes ou gelados. Amon é ideal para jogadores que apreciam uma abordagem tática, mas sem abdicar da agressividade em combate.

 

 

Vex é a nova Siren da franquia e conta com as seguintes Action Skills: Dead Ringer, que faz parte da The Fourth Seal skill tree; Incarnate, que pertence à Vexcalation skill tree; e Phase Phamiliar, associada à Here Comes Trouble skill tree. Estas opções proporcionam-nos não só optar por uma build de puro dano, como de invocações e suporte, dando a Vex uma flexibilidade rara e que se ajusta a estilos de jogo muito variados – especialmente para quem jogar a solo.

O Dead Ringer permite invocar um clone, que pode assumir duas formas: o Reaper, mais agressivo, que atrai inimigos e desfere ataques corpo a corpo; ou o Specter, focado em infligir dano à distância mas incapaz de se mover. Já o Incarnate liberta uma explosão de energia que causa dano em área e restaura totalmente a vida de Vex. Por fim, o Phase Phamiliar invoca o seu companheiro Trouble, um aliado felino que pode ser teleportado para infligir dano em área e até transformar-se numa versão mais poderosa. Com estas habilidades, Vex distingue-se como uma Vault Hunter que mistura ferramentas ofensivas e de sobrevivência, mantendo viva a tradição das Sirens.

Harlowe, a Gravitar, tem o capacidade de manipular a gravidade e é provavelmente a melhor classe no que diz respeito ao crowd control. Em termos de jogabilidade, Harlowe dispõe de três Action Skills distintas: Chroma Accelerator (Creative Bursts skill tree), Zero-Point (Seize the Day skill tree) e Flux Generator (Cosmic Brilliance skill tree). Cada uma oferece a sua própria estratégia no controlo do campo de batalha, e é mestre quando se trata de dominar grupos de inimigos.

Na prática, o Chroma Accelerator dispara um núcleo instável de energia que atravessa inimigos, causando dano de gelo, podendo ainda ser detonado para provocar uma explosão de radiação em área. Já o Zero-Point coloca inimigos em stasis, suspendendo-os temporariamente antes de os arremessar contra o chão numa explosão controlada – uma ferramenta perfeita para neutralizar alvos prioritários. Por fim, o Flux Generator projecta um campo de energia que inflige dano contínuo e mantém inimigos Entangled, ao mesmo tempo que concede Overshield a aliados dentro da sua área, propiciando ataque e suporte.

Há bastante espaço para experimentação em Borderlands 4, especialmente no início da aventura, quando ainda podemos estar indecisos sobre que classe escolher. Logo após terminarmos o prólogo, o jogo permite começar de novo com uma nova personagem e saltar essa introdução, acelerando o processo de testar outras opções. Além disso, a partir da missão Down and Outbound, torna-se possível fazer respec sempre que quisermos, oferecendo liberdade total para redistribuir pontos de habilidade e ajustar o estilo de jogo sem limitações permanentes.

 

 

Mas a força de Borderlands 4 não reside apenas nas habilidades individuais das personagens, apostando em sistemas de combate mais dinâmicos e interligados. A acção e o combate continuam caóticos, com dezenas de inimigos a encherem o ecrã, mas agora os elementos de mobilidade tornam a movimentação espetacularmente dinâmica e fluída— como o Grappling Hook, o Double Jump, Dash, Glide e o Ground-Slam (estes três últimos apenas são possíveis quando estamos no ar). E assim que nos habituamos à jogabilidade, a experiência torna-se tão envolvente que largar o comando torna-se impossível.

A incrível variedade de armas sempre foi uma marca de Borderlands, e aqui atinge níveis ainda mais impressionantes. Milhões de combinações geram arsenais imprevisíveis, desde armas de precisão com disparos explosivos até shotguns corrosivas ou facas arremessáveis com efeitos singulares. Esta diversidade é reforçada pela constante sensação de descoberta, porque cada baú ou cada inimigo derrubado pode trazer a próxima peça favorita do jogador. O sistema de loot continua a ser viciante, mas agora mais equilibrado, com armas lendárias ou raras a surgirem em momentos que fazem sentido dentro da progressão.

Outro ponto de destaque é o desenho dos inimigos. Os combates não seriam tão intensos sem a variedade de facções presentes em Kairos, cada uma com estilos de ataque próprios. Há inimigos mais básicos que surgem em grupos, elites, criaturas mutantes com ataques imprevisíveis e até bosses que testam ao limite a paciência e a capacidade estratégica do jogador. Por vezes, no entanto, continua a sofrer de um problema que já é recorrente na série, isto é, alguns destes inimigos, sobretudo os bosses, tornam-se verdadeiros “bullet sponges”, prolongando algumas batalhas para lá do necessário.

A exploração é um dos grandes atrativos do jogo, em grande parte graças ao planeta Kairos, que se apresenta como o maior e mais detalhado cenário alguma vez criado na série. Desde o início, o jogador é encorajado a sair dos caminhos principais e a perder-se em regiões repletas de segredos, desafios e recompensas. O mapa é vasto, mas também muito diversificado e preenchido, com áreas que se distinguem não apenas pelo aspecto visual, mas também pela variedade de atividades e random events que oferecem.

Entre as opções disponíveis, destacam-se os acampamentos de inimigos, que surgem como pontos de conflito constantes, garantindo acção instantânea. As side quests marcam presença em grande número, muitas vezes introduzindo personagens secundárias ou situações absurdas típicas do humor da série, servindo não só para prolongar o tempo de jogo, mas também para fortalecer a construção do mundo. Existem ainda missões contratuais, que desafiam o jogador a eliminar alvos específicos ou a recuperar itens valiosos, além das Propaganda Speakers, que nos colocam perante vagas de inimigos até serem desativadas.

 

 

A exploração também recompensa a curiosidade com colecionáveis e Vault Keys escondidos, muitos deles colocados em locais de difícil acesso que exigem atenção e o uso das novas mecânicas de movimento, como o grappling hook e o gliding. Para além disso, encontram-se espalhados pelo planeta baús secretos e caches de loot, que oferecem armas raras e outros equipamentos valiosos. Há ainda atividades mais inesperadas, como a pesca, que mistura o lado mais descontraído com a recompensa prática de itens e loot adicionais.

Os veículos também têm um papel determinante na descoberta de Kairos, sendo até mais do que um simples meio de transporte. O destaque vai para o ágil Digirunner que pode ser invocado praticamente em qualquer ponto do mapa, permitindo percorrer longas distâncias rapidamente. Além de acelerar a locomoção, os veículos tornam o gameplay mais estratégico, já que alguns combates e encontros com inimigos podem ocorrer enquanto se está a bordo, obrigando o jogador a equilibrar condução, mira e utilização de habilidades.

E como seria de esperar, a experiência brilha de forma especial no modo cooperativo, que sempre foi uma das maiores virtudes da série. Podemos jogar em co-op até 4 jogadores, o que multiplica não só a diversão, mas também as possibilidades táticas, já que as habilidades de cada personagem se entrelaçam de forma orgânica. As sessões são fáceis de iniciar, os sistemas de progressão permanecem justos entre diferentes jogadores e até os bosses podem ser revisitados para experiências mais desafiantes ou para a caça ao loot perfeito.

E o endgame amplia ainda mais o incentivo de jogar em equipa. Após concluir a campanha, os Vault Hunters podem enfrentar Vaults especiais, arenas de combate e bosses de elite, em desafios pensados para exigir coordenação e aproveitamento estratégico das habilidades de cada personagem. Estes encontros recompensam com loot raro e poderoso, incluindo armas e equipamentos com efeitos únicos, que promovem a sinergia de builds entre os membros do grupo.

Além disso, é possível revisitar praticamente qualquer missão ou área com dificuldade ajustada ao nível do jogador, mantendo a progressão relevante e estimulante. A combinação de conteúdo escalável, loot variado e desafios cooperativos assegura que o jogo continue a oferecer motivos para explorar Kairos mesmo após a conclusão da história principal, consagrando Borderlands 4 como o título da franquia que mais oferece em termos de replayability.

Outro elemento que enriquece a jogabilidade é a vasta gama de skins disponíveis para personagens e armas. Em Borderlands 4, cada Vault Hunter pode ser visualmente personalizado com múltiplas opções de skins que não só alteram a aparência, mas também permitem expressar estilo próprio em diferentes situações de combate ou exploração. Há skins temáticas, futuristas, clássicas ou até humorísticas, garantindo que cada jogador pode adaptar a estética da sua personagem e das armas ao seu gosto. Esta diversidade de opções aumenta a sensação de ligação com o avatar e acrescenta um toque lúdico, tornando cada sessão de jogo mais pessoal e divertida.

 

 

Em termos gráficos, Borderlands 4 mantém a identidade visual que tornou a série imediatamente reconhecível, apostando num estilo cel-shaded que combina perfeitamente com o tom caótico e humorístico do jogo. O mundo de Kairos é colorido, detalhado e cheio de vida, com ambientes como planícies áridas e desertos escaldantes e ruínas misteriosas, com cada espaço a carregar personalidade própria. A direção artística e a implementação técnica trabalham em harmonia, oferecendo uma viagem visual cativante que captura a essência divertida da franquia.

Estão disponíveis dois principais de configuração gráfica: um de qualidade e outro de performance. Embora o modo de qualidade maximize os detalhes visuais e efeitos, é no modo de performance que a experiência realmente brilha. Este último mantém praticamente toda a riqueza visual do mundo, mas prioriza a fluidez, mantendo-se muito mais estável, mesmo durante os combates mais intensos e explosivos. E considerando a natureza frenética das batalhas em Borderlands 4, com múltiplos inimigos, explosões e habilidades em simultâneo, a consistência de frames é essencial para que os jogadores consigam reagir rapidamente e desfrutar de toda a adrenalina que o jogo oferece.

A componente sonora é, como sempre na série, uma peça fundamental na definição do carácter do jogo, complementando a estética visual extravagante e o ritmo alucinante do combate. A banda sonora alterna entre músicas cheias de energia nos momentos de acção intensa e fases de exploração mais calmas, ajudando a marcar o ritmo do jogador e a reforçar a tensão ou a euforia de cada cena. Cada tiroteio, explosão ou uso de habilidade é acompanhado por efeitos sonoros robustos e variados, garantindo que cada acção tenha impacto auditivo correspondente.

As vozes das personagens e NPCs mantêm o nível elevado, com actuações que equilibram humor, sarcasmo e momentos mais sérios, ajudando a dar vida à população de Kairos e a humanizar, mesmo que de forma caricata, os Vault Hunters. A sonoplastia ambiental também merece destaque: o som do vento nas planícies, as máquinas a funcionar e os disparos ecoando em diferentes cenários contribuem para que o mundo seja sentido como um espaço vivo, repleto de ação e perigo.

Borderlands 4 cumpre com excelência a difícil missão de restaurar o prestígio da franquia, combinando tradição e inovação de forma magistral. Com uma narrativa sólida, personagens interessantes, combates eletrizantes e várias opções de personalização, é um jogo que oferece horas de diversão. No final, Borderlands 4 não só reconquista o título de referência nos looter shooters, como também estabelece um novo padrão de qualidade para a série.

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Nuno Mendes
Completamente obcecado por tudo o que tenha a ver com futebol, é daqueles indesejados que passa mais tempo a editar as tácticas do PES do que a jogar propriamente. Pensa que é artista, mas não conhece as cores primárias, e para piorar, é ligeiramente daltónico. Recusa-se a acreditar que o homem foi à Lua.
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