Developer: Volition / Deep Silver
Plataforma: Xbox Series S|X, Xbox One, PS4, PS5 e PC
Data de Lançamento: 23 de agosto de 2022
Devo dizer que temos acompanhado a par e passo o desenvolvimento deste reboot de uma franquia tão peculiar e tão acarinhada pelos fãs. Foi precisamente há um ano que tive a oportunidade de acompanhar os primeiros passos do jogo num evento realizado por parte da Volition e da Deep Silver onde deram conta dos princípios que queriam aplicar na franquia.
Relembrando um pouco dessa conversa que tivemos oportunidade de acompanhar com a Volition representada pelo Produtor Executivo Rob Loftus, o Director de Design James Hague, o Director de Arte Frank Markquart e Stephen Quirk, e ainda o Lead Designer Jeremy Bernstein e Jim Boone Director de Criação; este Saints Row não tem qualquer ligação com os anteriores. Nem sequer é qualquer tipo de spin-off. Existem várias referências que os fãs vão facilmente entender, seja em formato de easter eggs, seja em algumas formas de negócio ou de armas, mas nada mais do que isso.
A equipa da Volition, até mesmo quando questionada pelos meios, disse que seria impossível dar continuidade à história de Saints Row 4, e até com algum humor, disseram mesmo que só se fosse numa nova galáxia e num planeta distante, porque a nossa personagem já era mais do que um Deus. Por isso, o jogo regressa à fórmula inicial, estabelecendo um novo ponto de partida, mas sem perder pitada daquilo que o caracterizou, como o humor, a loucura, a ação vertiginosa, o jogar de forma cooperativa, e é claro, a enorme diversão que sempre proporcionou.
A história, essa, é bastante simples e eficaz: basicamente vamos ser o chefe de uma nova organização que quer dominar todo o tipo de negócios e dominar Santo Ileso. Para isso, vamos contar com a ajuda de três fiéis companheiros neste mundo do crime que se fartaram de estar a trabalhar para os outros e querem finalmente ganhar “o seu”:
- Eli, o chamado master-mind, tirou um MBA e rumou a Santo Ileso para ser um entrepreneur. É ele quem vai planear todos os esquemas de negócios que vamos fazer e e será ele que, com os seus conhecimentos, irá organizar o plano de ação.
- Neenah é a condutora. Passou toda a sua infância numa garagem a aprender mecânica, a arranjar carros, mas teve também tempo para estudar numa Escola de Arte e Antropologia. Quando arranjou um emprego num Museu percebeu que não era isso que queria para a sua vida e acabou por se tornar a mecânica de serviço dos Los Panteras, mas fartou-se de trabalhar para eles…
- Kevin é DJ e vive de adrenalina. É um rapaz que tentar agradar toda a gente e faz tudo por aqueles que ama. Órfão, andou sempre a saltitar entre famílias de acolhimento e acabou nos IDLES, um gangue moderno e anárquico que vive para a fama, mas rapidamente percebeu que não eram os seus verdadeiros amigos.
- O Boss somos nós, vamos ter um amplo sistema de customização para criar a nossa personagem, desde visuais e cosméticos, passando até pela escolha do tipo de voz.
Como seria de esperar, o sistema de customização é inacreditável, dos mais completos que já vi em algum jogo, até porque vai ao ridículo sem qualquer tipo de pudor. Aliás, se bem se recordam, no início do mês de junho, a Volition disponibilizou o Boss Factory que é basicamente uma aplicação para criarem o vosso Boss antes de irem para o jogo.
Quaisquer personagens que criarem e salvarem no Boss Factory estarão automaticamente disponíveis para jogar na plataforma onde os criaram. Se estiverem a pensar comprar o jogo para PC, descarregam no site do jogo, se estiverem a pensar em comprar o jogo para Xbox One ou Xbox Series S|X, descarregam na Store da Microsoft e se estiverem a pensar comprar o jogo para a PlayStation 4 ou 5, descarregam na PS Store este Boss Factory. É claro que depois também podem customizar no próprio jogo em si, mas a Volition achou que era uma boa ideia para nos irem entretendo. E funcionou.
A verdade é que fomos criando hype em relação ao jogo, mas ao contrário de tantos outros, aqui fomos sempre acompanhando de perto a evolução de Saints Row com a companhia dos developers e, devo dizer, que isso devia ser o padrão. Assim, existe um maior conhecimento de todos os pontos e da direcção artística de um jogo e muito menos manobras de publicidade efémeras. E o hype, neste caso, é real.
Saints Row é tudo aquilo que a Volition nos prometeu. É uma história completamente nova, fazendo o reboot que era imperativo da franquia, é um motor de jogo completamente renovado e é o maior mapa que alguma vez vimos na franquia, assim como o leque de veículos, opções, armamento, “trabalhos”, personagens e toda a vida que emana Santa Ileso.
Vamos começar precisamente por aí, pelo mapa, onde vamos ter vários distritos e zonas, muito diferentes entre si:
- Rancho Providencia é o nome original da terra dada ao Capitão Miguel Valera pelo seu serviço militar durante a guerra da independência mexicana para se livrarem do domínio espanhol. É numa antiga igreja que vamos estabelecer o nosso quartel general.
- Deserto Rojas é um local de pura exploração e divertimento, onde vamos ser atirados para dentro de um buggy para andar aos saltos e desafiar a lei da gravidade. É também aqui que vamos encontrar a base secreta da Marshall.
- El Dorado foi inspirado pelos resorts e casinos de Las Vegas nos anos 40 e 50, onde os “empresários” locais se organizam para gerir todo o tipo de jogo. No entanto, nos anos 70 começou a perder todo o glamour e tornou-se um local decadente. Ainda assim, tem zonas desenvolvidas pela Marshall, nomeadamente Marina del Lago e Lakeshore. Estas são as zonas mais fortemente patrulhadas e patrocinadas pela Marshall, onde os ricos imperam.
- Monte Vista, o lugar mais luxuoso do mapa, com brutas vivendas e moradias, sempre com muita festa à mistura, onde vivem os mais ricos e poderosos de Santo Ileso e também os Idols.
- Mercado e a sua formação remonta ao final do século XVIII. Era um posto onde agricultores, artesãos e comerciantes faziam o seu negócio e viviam. No século XX a ideia é a mesma, mas a estrutura é diferente, com caminhos de ferro e estruturas mais resistentes. Continua a ser um local barato para se viver nos subúrbios da cidade e o local onde tudo começa para o nosso Boss e os seus 3 companheiros que dividem uma casa neste distrito.
- Old Town é precisamente como o nome indica, a Cidade Velha, onde tudo começou. As marcas históricas de uma guerra espano-americana são visíveis, especialmente com o forte El Presidio, agora apelidado de Forte Cullen depois dos Estados Unidos terem adquirido em 1854 o estado de Kavanagh aos mexicanos.
- Marina Del Lago é o distrito comercial de Santo Ileso. A zona rica é preenchida por hóteis, a marina cheia de iates e até a Escola de Arquitectura e Design.
- Smelterville, o local onde está centralizada toda a indústria de Santo Ileso e onde Los Panteros têm o seu quartel-general, numa antiga fábrica de automóveis.
- Gehena Badlands, um deserto onde a Marshall esconde um dos seus projecto ultra-secretos, uma prisão de alta segurança.
- Sanatorium Flats, foi um local que albergou um Sanatório no início do século XIX, tal como o nome indica, mas que se transformou num local de lazer. Desde um estádio de futebol americano, uma zona de bowling, um shopping e um cinema.
- Distrito Financeiro é onde toda a máquina de fazer dinheiro está sedeada. Começando pelo ediíficio da Marshall, passando por todos os escritórios e empresas que movimentam todo o dinheiro de Santo Ileso. Os arranha-céus são facilmente identificáveis na paisagem.
No início, o mapa não está desbloqueado para podermos andar a “passear” por onde queremos. Temos duas missões principais para ficarmos a conhecer os meandros que envolvem a nossa personagem e os seus 3 companheiros de quarto, e também para ficarmos a par das principais mecânicas de combate e condução. Depois disso, já podemos começar a desbravar o mapa e também a fazê-lo na companhia de um amigo, visto que o jogo nos permite jogar a Campanha em modo co-op em formato drop-in.
Para vos explicar um pouco mais da história, Neenah pertencia a Los Panteros, Kevin aos Idols e nós tínhamos entrado para a Marshall. Basicamente cada um pertencia aos 3 “gangues” do jogo:
- Los Panteros: São os nativos de Santo Ileso, usam o seu Poder Físico como arma, ao lado de martelos e armas pesadas. Não têm medo de nos atacar e atacam com tudo.
- Marshall Defensive System: Liderados pelo próprio Marshall, têm dinheiro sem fim, têm toda a tecnologia a seu dispor e estão altamente treinados. Têm uma pontaria perfeita, e usam gadgets electrónicos para nos capturar e derrotar.
- Idols: São os anarcas modernos. Motivados pela fama e pela notoriedade, só querem aparecer e ser reconhecidos, para além de andarem constantemente em festas. Com cores garridas e néons por todo o lado, atacam sempre em bando, e geralmente são sempre muitos ao mesmo tempo.
Eli é o rapaz com um MBA em empreendedorismo e é a carta fora do baralho, mas que terá um papel preponderante em toda a trama. Será ele quem nos vai dar todas as coordenadas para organizarmos a nossa família do crime, os Saints.
No fundo, todos partilham uma amizade que os ligou mesmo de quadrantes tão diferentes e pertencendo a gangues que lutam entre si. Aliás, foi por essa mesma amizade que cada um acaba por sair do gangue ou empresa em que estavam, salvaguardando esse lado fraternal que os une e seguindo a premissa “se somos tão bons naquilo que fazemos, por que não sermos os Chefes de nós mesmos?!”.
E é assim que partem à aventura de formar os Saints, construindo uma reputação à lei da bala, do roubo, de esquemas e de muita loucura. As etapas são bastante claras: encontrar um quartel general, encontrar lotes para estabelecermos os nossos negócios ilegais e conquistar todo o terreno aos restantes gangues até o domínio completo.
Alguns destes negócios funcionam como fachada para algo muito mais proveitoso e a originalidade e o humor que carregam são inagualáveis.
Destacamos aqui alguns como o Chalupacabra, onde, Chuy Fernandez, um antigo parceiro de Neenah dos seus tempos com os Los Panteros, nos vai ajudar a gerir 4 food-trucks que não vão vender comida, mas sim droga. Para ajudar o negócio, vamos andar a roubar os food-trucks aos outros para os tornar nossos.
Tamira Bowens, programadora com mestrado em estatística computacional e administração de saúde e amiga de Eli, vai-nos ajudar a gerir uma Clínica, a Shady Oaks, que serve como fachada para criar processos fraudulentos de seguros de saúde. Para ajudar vamo-nos atirar para cima de carros e tentar fazer combos com o nosso corpo a ser projectado pelos ares.
Já Jersey Dan, companheiro de Kev nos Idols, vai-nos ajudar a gerir uma empresa de tratamento de resíduos tóxicos, a Bright Future Disposal. Em vez de fazermos o bem, vamos ajudar as empresas a livrarem-se do seu lixo tóxico por baixo da mesa. Vamos andar a carregar camiões disto e tentar não derramar pela cidade e criar mutantes pelo caminho.
Por fim, destaque ainda para Edith Hunt, uma designer de moda iconoclasta pioneira numa nova maneira de criar roupas com materiais incomuns, como cactos, diamantes, madeira, tijolos e sabe-se lá mais o quê. São desses materiais que vamos andar à procura e fotografar para perceber a visão de Edith e para ela nos criar peças de roupa, veículos e armas com esses materiais.
Estes são apenas alguns dos exemplos dos vários “trabalhos” que vamos ter ao nosso dispôr para criar o nosso império do crime. Para desbloquear alguns deles, vamos ter que cumprir objectivos em cada um deles, para desbloquear um novo tier que nos dará acesso a esquemas mais elaborados e mais rentáveis. No fundo, é uma forma de nos obrigar a dedicar tempo a cada um dos esquemas e não seguir apenas as missões da história central. Como essas missões são são desbloqueadas, algumas delas, pela obtenção e conclusão destas Criminal Ventures, acabamos por passar muito mais tempo a varrer todo o mapa.
Passemos então à questão da jogabilidade. O combate de Saints Row é o melhor da série até aqui sem sombra de dúvidas. O jogo tem uma assistência de mira que nos vai fazer acertar praticamente todos os tiros. Aconselho vivamente a definirem bem o tipo de mira que querem utilizar, se mais automática ou mais manual, se a ter lock no adversário mais próximo ou a tudo o que se mexa no pano de fundo, porque isso vai fazer bastante diferença na experiência de jogo. Até porque disparar é o que mais vão fazer durante o jogo. Vão também poder rolar, funcionando como uma esquiva e é, de facto, a única maneira de defender e ainda vão ter os finishers que, para além de ter uma cutscene sempre engraçada, até a recordar Karate Kid, também é a única maneira de ganhar vida.
O jogo vive dessa dinâmica de disparar sem parar a fazer combos e a matar tudo o que apareça à frente para podermos executar um finisher ou, por outro lado, para usar uma das 4 habilidades especiais. Não são 4 habilidade que vamos ter à nossa disposição, mas só podemos usar 4 das disponíveis durante a acção, mas podemos mudá-las sempre que quisermos através de uma app no nosso smartphone. As habilidades passam por socos flamejantes, atirar minas de proximidade, colocar uma granada nas cuecas dos inimigos, disparar uma sniper e por aí fora.
Em termos das mecânicas de combate, tanto no corpo a corpo, como utilizando armas, o jogo está bem afinado. Uma boa variedade de armas e do seu manuseio e uma quantidade assinalável de coisas que não lembra ao diabo, tal como se quer no bom Saints Row. Tenho que referir as armas a fingir, tipo Nerf, que são utilizadas em verdadeiros combates de Role Playing Game entre “Reinos” é das coisas mais divertidas do jogo, com as personagens a fazerem os barulhinhos das armas: “piu piu piu”, é hilariante. Isso e até a forma como fingem ser atingidos e a fingir a sua morte lenta e dilacerante.
As mecânicas de condução também foram redefinidas e, aquilo que era uma pecha na franquia, agora ficou claramente melhor. A condução dos veículos é fluída, com um sistema de drift para fazermos as curvas a alta velocidade e com um sistema de abalroamento bastante simples e eficaz. É claro que vamos a andar a varrer carros de toda a maneira e feitio, mas o sistema até está bastante bem equilibrado, porque damos mais dano do que normalmente levamos, porque senão estávamos sempre em desvantagem.
Outra das novidades é termos a opção do wingsuit que nos permite sair do carro em pleno andamento e planar longe da confusão, para depois até aterrar nos veículos que desejamos ocupar a seguir. É um bom exemplo de como Saints Row procura acumular momentum em todas as situações, de maneira a que a acção persista desde que começa a missão, até que esta termine.
A condução é agradável, nota-se a diferença especialmente entre veículos de duas rodas e de quatro em termos de manobrabilidade. A única coisa que podemos dizer é que, entre os veículos da mesma gama, não se nota grande diferença entre eles. Não vai ser muito importante ou diferente o carro que conduzem, nem sequer dá para se afeiçoarem muito às suas características, acho que é mais uma opção de cosmética do que do resto.
Nesse campo, tal como as armas, há opções de toda a maneira e feitio. No caso dos veículos temos desde o tipo de pintura, as cores, os decalques, as peças do “corpo” do carro, os pneus, jantes e por aí fora. Já nas armas, passa mais apenas pela componente cosmética, visto que os upgrades são desbloqueados por desafios que são apresentados em cada uma delas.
Mas nem tudo são rosas em Saints Row. O jogo está cheio de bugs e glitches que vão desde a Inteligência Artificial dos inimigos, com estes a ficarem presos em vários locais e bugarem as missões, a quebras nas texturas, o céu a desaparecer por milisgundos ou os nevoeiros ou névoas de pó a literalmente tirarem totalmente a visão do que está a acontecer. Não é nada que seja novo neste estilo de jogo, basta recordar que ainda hoje o GTA, especialmente a componente online ainda está pejada disso, mas não deixa de ser chato.
Aliado a isso existe ainda a componente gráfica que se nota não estar totalmente optimizada para as consolas da nova geração. Jogámos a versão de Saints Row ainda sem um patch de dia um ou um update após o seu lançamento, mas não ficámos surpreendidos com a qualidade gráfica do jogo. Está competente e, especialmente quando andamos de helicóptero vemos uma riqueza gráfica mais perto do que esperávamos, mas na vida mais mundana das cidades, há muitas texturas que precisavam de polimento e que não aparecessem aos bochechos.
Neste capítulo, o jogo tem vários presets, desde a performance para um maior frame rate até aos gráficos 4K com frame rate bloqueado e mais reduzido, mas a verdade é que não senti que valesse a pena puxar pelos gráficos em detrimento do frame rate.
Não posso deixar de falar das rádios que vamos encontrar no jogo. Tal como acontece com Grand Theft Auto, também Saints Row traz até si um grupo de rádios locais com grandes nomes da música internacional, dividos pelos mais variados quadrantes. Em baixo podem ver os destaques de cada uma das rádios do jogo que vão de Dillon Francis a Ty Segall, passando ainda por nomes como TLC, Busta Rhymes, IDLES, White Reaper, Rosalía, JPEGMAFIA ou até os clássicos de Vivaldi.
Saints Row é pura diversão. A Volition nunca quis ser a Rockstar e fazer um spin-off do GTA e isso está bem patente neste jogo. O humor e o feeling over the top da franquia estão intactos e é essa componente que o diferencia de tudo o resto.
Não é fácil manter o equilíbrio entre o tentar montar um “mundo real” com um império do crime completamente lunático. Para isso a Volition criou, muito mais do que a história das suas personagens centrais, um mundo baseado em história, muita dela ficcional, mas que dá a credibilidade dos locais por onde passamos. Todas as zonas têm uma história que é contada através das chamadas Caças ao Tesouro onde somos brindados com audioguides sobre os locais históricos e, parecendo que não, isso torna o jogo real.
Infelizmente, o cuidado e dedicação que tiverem nessa componente não é reflectida nas 3 personagens que nos acompanham, onde a sua história é pouco desenvolvida e co-relação com o nosso Boss é pouco alimentada, não sendo por isso mesmo, memoráveis. Também a componente da repetição se sente em demasia, não pelas missões em si, porque o mesmo acontece com GTA, mas pelos inimigos serem praticamente todos iguais. Mesmo entre gangues, parecem todos ter o mesmo tipo de classes. O que vale é que há tanto para fazer no longo mapa com vários biomas, que vamos esquecendo essa problemática. Por entre tirar fotos a locais emblemáticos, coleccionar objectos para decorarmos o nosso quartel-general, desbloquear ou comprar armas, roupas e veículos ou o elevado número de missões de cada negócio e das missões secundárias, que muitas destas questões são desvanecidas.
Saints Row não é de todo perfeito e, se há uma parte que ainda pode levar um trabalho de melhoramento no futuro, nomeadamente a componente gráfica e a resolução dos bugs e glitches, há uma outra parte em que a diversão se sobrepõe a tudo isso. E tendo em conta que este é o único jogo do género que pode ser jogado, na campanha, em co-op, com um amigo online, é um verdadeiro comic relief para os dias de hoje.