A expectativa ainda é grande em relação a tudo o que Anthem poderá oferecer, porém já deu para ficar com uma ideia geral na recente demo que tivemos a oportunidade de experimentar nos últimos dois fins-de-semana.

É um excitante shooter na terceira pessoa, num imenso e espantoso mundo futurista, onde podemos tirar partido de todo o poder dos Javelins: exosqueletos que nos transformam em máquinas devastadoras.

 

 

 

 

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Sim, existem algumas semelhanças com Destiny, porém, consegue ser ao mesmo tempo um jogo completamente diferente, nomeadamente na jogabilidade. Anthem proporciona uma fantástica sensação de estilo, liberdade e desafio. Numa sandbox que, embora exista sempre uma direcção e um propósito em cada missão, oferece também a possibilidade de nos deixar decidir a abordagem mais adequada para sairmos triunfantes.

E por ser um jogo que tem na cooperação uma das suas características mais importantes, é uma excelente oportunidade para nos juntarmos aos nossos amigos em aventuras repletas de acção. Na verdade, o trabalho de equipa mostra mesmo ser um aspecto fundamental na concepção de Anthem, uma vez que ter um grupo habitual de jogadores que se possa complementar relativamente às classes, será crucial para superar certas missões. No entanto, não se preocupem, porque caso não haja ninguém para vos acompanhar, o próprio jogo atribuir-vos-á um grupo para que possam completar as missões.

A diversidade de classes abrange o que é habitual neste género de jogos. A versatilidade do Ranger, a força bruta do Colossus, o poder intenso do Storm, e a mobilidade estonteante do Interceptor. Há para todos os gostos e cada um será capaz de adquirir um papel vital consoante as circunstâncias do combate.

Existem as inevitáveis habilidades de cada classe, além de uma ultimate e outra habilidade que afecta positivamente a própria equipa. O arsenal é vasto, com bastante por onde escolher, e de todas as formas e feitios; porque além de todas as virtudes que podemos encontrar em Anthem, é no combate que realmente sobressai. Tudo é feito de maneira a nos sentirmos poderosos e dominadores no caos descontrolado. Os efeitos estão espetaculares, e a sensação de desafio está sempre presente.

Não há um momento que seja aborrecido em Anthem, porque até nos períodos em que nos temos de deslocar para os locais das missões, a diversão é garantida, já que grande parte será feita a voar, tal e qual o Iron Man.

 

 

 

 

Aliás, é difícil encontrar outro jogo cujos períodos de acção conseguem empolgar tanto quanto os momentos em que apenas exploramos os mapas. Não só a possibilidade de podermos voar está um assombro, como os cenários existentes em Anthem estão simplesmente maravilhosos. Um mundo vivo, violento, que parece existir por si só, sem precisar da nossa intervenção.

Há algumas arestas ainda por limar, e a demo enfrentou alguns problemas, tanto na optimização, como até no próprio login. Todavia, somando tudo, Anthem prometeu e convenceu. Que dia 22 chegue rápido.