Developer: Nintendo
Plataforma: Nintendo Switch
Data de Lançamento: 20 de janeiro de 2022
Os fãs de Fire Emblem certamente que já andam com saudades de uma nova aventura, e ela está prestes a chegar, já que falta poucos dias para o novo jogo da franquia chegar às lojas. Este novo Fire Emblem será nostálgico em certa parte para muitos jogadores, já que recordaram muitos dos heróis de outras aventuras da franquia; não na parte de serem os protagonistas desta nova história, mas por entrarem como Emblems que ajudaram os verdadeiros protagonistas.
A história de Fire Emblem Engage passa-se no continente de Elyos, onde além de 4 reinos – cada um com as suas especificidades, e também com as suas quezílias entre eles – circundam uma terra sagrada chamada Somniel. Este local será onde se inicia a história com o Divine Dragon a acordar depois de 1000 anos em que se encontrava a dormir. Este repouso aconteceu depois da guerra com o Fell Dragon, onde saíram vitoriosos. Acontece que, este acordar do Divine Dragon não acontece por acaso, já que começam a existir rumores que o Fell Dragon também está de volta.
Além disso, o pormenor do Divine Dragon não se lembrar de nada do que se passou à 1000 anos atrás leva-nos a irmos recebendo muita informação conforme vamos progredindo no jogo, dando sempre a ideia de que existem segredos muito bem escondidos. Este é o início promissor do jogo onde vamos conhecer diversas personagens emblemáticas. E depois de um acontecimento trágico – que falaremos na análise – a nossa história irá desenrolar-se pelos reinos em busca de todos aqueles que possuem anéis, ou seja, os 12 anéis que permitem invocar os Emblems.
No que toca à maneira que isto se processa, será através de um mapa, onde podemos escolher a próxima missão, o que significa o avançar da história. Além disso, teremos também missões secundárias, que também entraremos nelas por via do mapa, sendo que essas missões têm o nome de Paralogues, e embora não façam parte directa na história, poderão ter influência no campo de batalha.
Falando em campo de batalha, as batalhas processam-se essencialmente como já conhecemos, por turnos, onde a estratégia é fulcral para termos sucesso. Conhecer as classes e as armas é essencial, até porque muitas delas têm primazia em relação a outras. Para terem uma ideia, um guerreiro de espada terá vantagem contra um guerreiro com machado, mas por outro lado, as lanças têm vantagem contra guerreiros de espadas, e, para finalizar este exemplo, os machados terão vantagem em relação às lanças.
Se o aspecto da estratégia é fundamental na escolha das unidades que atacam certos adversários, é também importante não avançar com tudo, já que jogar de maneira apoiada entre personagens é essencial, principalmente se estiverem a jogar no modo clássico, onde os personagens morrem para sempre, caso sejam derrotados em batalha.
A evolução das personagens entre combates também acontece, assim como na nossa base teremos diversas melhorias que podemos fazer, quer em termos de armamento como de outras coisas. É um jogo que está completamente virado para as batalhas e para a história em si, notando-se que o jogador não irá perder tanto tempo em certos eventos que aconteciam noutros jogos recentes da franquia.
Graficamente também está atraente, com um grafismo mais colorido do que acontecia com Fire Emblem Three Houses. Vamos ter algumas cutscenes durante os capítulos do jogo, e preparem-se também para estar atentos às conversas entre personagens, já que muita da história irá passar por aí, e é importante não se perderem na história.
Fire Emblem Engage será, mais uma vez, um título da franquia com muitas horas de jogo, muitas batalhas e muito divertimento para quem gosta deste tipo de jogos. Existe muito mais para se falar, mas o mais importante será dizer que dificilmente irá desapontar os fãs da franquia. Segue muito o caminho que conhecemos do jogo, com uma ou outra novidade, mas que certamente na nossa análise falaremos mais a fundo.