O estúdio independente Evil Cat Corp está atualmente a desenvolver Agrunare, o seu mais recente título para PC. Trata-se de um first-person shooter ambientado num universo digital, onde o jogador assume o papel de um crackerencarregado de eliminar vírus em sistemas altamente protegidos. Este novo projeto surge após os lançamentos anteriores do estúdio, Project Myth e MythBreaker, também para PC.
Em Agrunare, o protagonista é um cracker — um hacker especializado em invadir sistemas restritos através da criação de cracks. Reconhecido pelas suas capacidades invulgares, o personagem é abordado por uma corporação de segurança de alto nível que lhe oferece uma missão peculiar. Ele aceita o desafio, mas com uma única condição: irá realizá-lo à sua maneira.
A jogabilidade de Agrunare desenrola-se em níveis cronometrados, onde o jogador utiliza uma mão de scripts sob a forma de CDs — programas executáveis que representam habilidades únicas. Cada script só pode ser utilizado uma vez por nível antes de ser reciclado, o que exige decisões rápidas e estratégicas a cada jogada. No final de cada nível, o jogador desbloqueia um novo script e pode optar por incorporá-lo ou não ao seu loadout.
O principal objetivo é derrotar os inimigos e alcançar o portal final no menor tempo possível, otimizando a pontuação com base na eficácia e nas escolhas táticas do jogador. Através da experimentação de diferentes combinações de scripts, os jogadores podem refinar as suas estratégias e competir por posições na leaderboard global.
O conceito de Agrunare nasceu da visão criativa do game designer Francisco Anjos, que procurava fundir a intensidade de um FPS com a profundidade tática dos jogos de cartas.
“Sempre fui um grande fã de jogos em primeira pessoa e sentia vontade de os modificar”, partilha Francisco. “Ao mesmo tempo, cresci a jogar card games e títulos de estratégia. Foi dessa vontade de combinar os dois géneros que nasceu Agrunare.”
A Evil Cat Corp, fundada em Lisboa em 2024, é composta por uma pequena equipa de quatro elementos. O estúdio formou-se no âmbito do curso de Videojogos da Universidade Lusófona, com o objetivo claro de desenvolver este projeto.
