Developer: TT Games
Plataformas: PlayStation 4, PC, Xbox One e Nintendo Switch
Data de Lançamento: 22 de setembro de 2017
Entramos em modo Ninja depois de termos visto o filme LEGO Ninjago e não podíamos estar mais contentes por ter o jogo que acompanha toda a trama. Sim é possível que existam spoilers nesta análise, porque o jogo acompanha e tem várias cutscenes do filme embutidos e portanto peço que tenham isso em atenção.
Para quem não segue os desenhos animados e ainda não viu o filme dar conta apenas de alguns dados importantes, LEGO Ninjago: O Filme traz a saga de um grupo de ninja, guiados pelo rabugento Mestre Wu, que precisam derrotar o senhor de guerra, Lorde Garmadon. Para isso, eles vão unir forças e vão deixar de lado os seus próprios egos para encontrar e libertar os seus reais poderes de Spinjitzu.
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Logo ao início temos um treino intensivo com a Galinha Mestre, para aprendermos os novos movimentos das nossas personagens, os controlos são bastante semelhantes a toda a franquia da LEGO, desde a troca da personagem até a alguns combos, sendo que a grande e boa diferença é que podemos evoluir a nossa personagem, adicionando-lhe novos ataques especiais e até a própria personagem em si. Será aqui que vamos aprender a combinar ataques para quebrar a defesa e desencadear ataques especiais carregando em teclas específicas no timing certo, mais uma adição gira que nos faz “esmagar” botões.
A nível de grafismo é tudo aquilo que já vimos nos jogos da TT Games, muito vibrante, cheio de cor e dinamismo, com bons efeitos de luzes, apenas alguma quebra de framerate, mas tal como já aconteceu em outros jogos, ter a oportunidade de ter vários excertos do filme enriquecem o jogo de sobremaneira, parecendo que estamos praticamente a jogar o filme.
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O mapa dividi-se em oito cidades que vamos desbravando ao longo do jogo, sempre com muitos objectivos paralelos, seja nas cidades, seja nos níveis, pois como é habitual, fazer o 100% requer muita repetição e destreza, para além de personagens que só vamos desbloqueando com o decorrer do jogo. Há sempre muito para fazer e nunca é chato o fazer, até porque podemos sempre ter a companhia de um amigo de forma local (ainda não percebo porque é que não podemos jogar online com um amigo), e assim demorar muito menos tempo a encontrar todos os segredos, para além da diversão garantida. Garantido é também a questão das câmaras que por mais que se tente, existe sempre a perda de contacto com o nosso comparsa e por vezes é complicado de se perceber o que estamos a fazer.
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Apesar do filme ter recebido um glorioso elenco de actores para a dobragem, o jogo não teve a mesma sorte, tem legendas em português, mas não é dobrado, o que para mim até não é nada chato porque prefiro a versão original, mas para os mais novos e sendo ainda por cima um filme que já vem de uma série de desenhos animados que passa nos canais por cabo em português é uma falha que encontrámos no jogo.
Uma das grandes novidades na jogabilidade deste jogo é o facto de perante as oito mini-cidades que compõem a Ilha de Ninjago e os seus 14 capítulos, poderemos entrar nos Dojos e ao desafiarmos os seus mestres poderemos ganhar pacotes de personagens, como na vida real, e depois as personagens são montadas automaticamente. É giro, e torna o coleccionismo que conhecemos da franquia em algo mais real e divertido.
Por fim destaque ao Modo Battle, um modo para quatro jogadores, em ecrã dividido, com torneios e vários níveis. Muito divertido e competitivo, sendo que a divisão do ecrã pode tornar algo confuso e não percebemos porque é que mesmo sem termos 4 jogadores o ecrã fica dividido em 4 na mesma. No entanto é mais uma adição e só por isso merece destaque.
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LEGO Ninjago The Movie: Videogame é um jogo muito divertido como a TT Games já nos habituou, com a particularidade de seguir os passos do filme e ter vários trechos do mesmo, dando aos pequenos e graúdos uma interacção com o filme e vontade de o ver ou de o jogar. A dois o divertimento é muito maior e as pequenas adições e a forma como o multiplicador de combos dar mais moedas para completarmos os desafios foi uma ideia que nos parece que será aplicada no futuro.