Com o ano quase a chegar ao fim, a equipa do Salão de Jogos reuniu como habitual as escolhas dos jogos do ano. Para manter a tradição, cada um de nós escolhe os cinco melhores jogos que analisou ao longo de 2024 e com isso fez o seu top 5 individual que será divulgado até ao dia de Natal.

Hoje seguimos com as escolhas para o 3º lugar de cada um, com os links diretos para as respetivas análises e os trailers dos jogos:

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As escolhas do Salão de Jogos – 3º Lugar

Nuno Mendes: Dying Light: The Beast

Dying Light: The Beast reafirma a força da franquia, combinando a fórmula de sobrevivência e terror que consagrou o primeiro jogo com novidades que a tornam fresca e excitante. Entre a narrativa focada, os poderes monstruosos de Kyle Crane, a exploração detalhada de Castor Woods e o combate intenso, o título oferece uma experiência completa para todos os fãs da franquia.

Pedro Moreira Dias: Ghost of Yotei 

Ghost of Yōtei é uma evolução ousada da Sucker Punch que não se limita a repetir a fórmula de Ghost of Tsushima. Ao apostar numa protagonista moralmente ambígua, numa narrativa de vingança pessoal e em mecânicas de combate mais diversificadas, o jogo entrega uma experiência intensa e cinematográfica, profundamente marcada pelas influências do cinema japonês. Embora a vastidão de conteúdo secundário possa diluir o foco narrativo, a riqueza do mundo, a beleza visual e a profundidade das mecânicas fazem deste título uma das produções mais memoráveis da atual geração. Acaba por provar um pouco do seu próprio veneno, visto que criou uma geração de jogos com o mesmo setting do Japão Feudal, tirando-lhe assim alguma inovação e distinção. No entanto, é uma obra que não só honra o passado como arrisca no presente, garantindo à saga um lugar distinto no panorama dos jogos de ação e aventura.

Rui Gonçalves: Assassin’s Creed Shadows

Assassin’s Creed Shadows foi uma surpresa acima do esperado. Como grande fã da franquia, tinha expectativas elevadas, mas confesso que não esperava algo tão bem construído – desde a narrativa até ao combate robusto e à otimização impressionante. Neste momento, é, sem dúvida, um dos melhores jogos do ano e, graficamente, é simplesmente deslumbrante. O trabalho da Ubisoft neste título é notável, e seria difícil não reconhecer o nível de dedicação e detalhe aplicado em cada aspecto do jogo. Para mim, Assassin’s Creed Shadows não é apenas um excelente título da série – tornou-se o melhor jogo de toda a franquia.

Élio Salsinha: Sonic Racing Crossworlds

Sonic Racing: CrossWorlds é um jogo obrigatório para quem gosta deste género de corridas de kart. Inova com mecânicas únicas como é o caso da mudança de cenários e veículos a meio das corridas, tornando cada uma delas imprevisível, espetacular e divertida. Com a velocidade certa, a Sonic Team faz a curva certa para se desviar e ser diferente do que já existe no mercado. Com cenários e pistas deslumbrantes, o jogo tem aquele efeito de nos viciar e fazer-nos dizer “é só mais uma”. E depois dessa, repetir a frase outra vez, e outra vez.

Gonçalo Santos: RuneScape Dragonwilds

RuneScape Dragonwilds já é um grande jogo, mas tem potencial e mecânicas para ser um dos melhores survivals de sempre. Com um mundo apelativo, bonito, e repleto de ação, a chegada de mais conteúdo no futuro será determinante para cimentar o seu papel dentro do estilo. O presente é risonho, mas o futuro pode ser lendário.

Estas são as escolhas para o 3º lugar de cada colaborador do Salão de Jogos. Ao longo dos próximos dias será revelado o resto do nosso Top final de jogos que analisámos aqui no site durante o ano de 2025.

Podem recordar as nossas escolhas para o: 4º lugar e  5º Lugar.

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Élio Salsinha
Aprendeu a jogar ao Pedra, Papel, Tesoura com o Alex Kidd e a contar até 100 com o Sonic. Substituiu a Liga da Malásia pela Liga Portuguesa no Fifa 98 e percebeu que havia jogos melhores que filmes com o Metal Gear Solid.