Destiny 2: Into the Light começa hoje, e nas últimas semanas a Bungie tem tentado demonstrar que o jogo vai ganhar uma nova vida, ou uma nova luz, mas será que é isso que vai mesmo acontecer?!

Hoje aconteceu a última transmissão com mais detalhes desta nova temporada apelidada de Into The Light, a temporada que nos vai guiar para a derradeira expansão The Final Shape.

A ideia com que ficamos das recentes apresentações é que a Bungie está a tentar agradar a todo o tipo de jogadores, os mais hardcore e os mais casuais, os que jogam num formato mais competitivo e aqueles que gostam mais de cooperar em missões dedicadas. No entanto, também transparece que a Bungie está a somar mecânicas, fazendo com que os nossos Guardiões possam ter mais habilidades, até de subclasses diferentes, naquilo que parece ser um festim de poderes e ataques que termina numa enorme confusão.

E se, ao longo das várias apresentações vemos a equipa de desenvolvimento em largas gargalhadas de puro divertimento caótico, a verdade é que os jogadores estão a olhar para isto com um ar desconfiado. A ideia de uma variedade de builds bastante maior das já existentes pode alegrar num primeiro olhar, mas a confusão que vai gerar nos jogadores mais casuais e principiantes rapidamente os fará largar o jogo, ainda para mais se tentarem sobreviver no PVP. PVP esse que com esta onda de “stacks” de poderes e habilidades vai originar builds Overpowered e rapidamente nerfadas, como tem sido apanágio. Há quem queira acreditar, mas temos que ser realistas também.

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Se me perguntarem qual é a minha maior preocupação, terei que dizer que é: tudo isto fazer sentido. Por mais que queira pensar que este sempre foi o destino do nosso Guardião, ser capaz de dominar todos os elementos, a verdade é que nos últimos tempos, toda a narrativa que suportava o jogo tem vindo a, lentamente, perder o sentido, num vale tudo. Se em Lighfall a forma como passamos a dominar a Strand foi um bocado caído de paraquedas, agora a capacidade de unirmos subclasses nesta nova Prismatic parece que alguém deu um pontapé numa pedra e surgiu esta capacidade.

Nesta última preview de jogabilidade da expansão The Final Shape, vimos como os Guardiões finalmente entrarão no Palid Heart do Traveller para ir atrás da Witness, empunhando novos poderes para enfrentar o inimigo supremo. A preview de jogabilidade com os developers também exibiu a subclasse Prismatic, que combina os poderes da Light e da Darkness, assim como os primeiros itens de classe exóticos de Destiny 2 e os Horrors, a nova facção inimiga da Witness.

Ao lado dos três novos supers de Light anunciados anteriormente, os Guardiões empunharão a Light e a Darkness juntas pela primeira vez para libertar a subclasse Prismatic. Esta subclasse traz novas opções para melhorar e personalizar cada estilo de jogo com a combinação de vários tipos de elementos. Além disso, cada classe receberá uma granada exclusiva que combina diversos elementos de subclasse: os Warlock vão ter stasis/void, os Titans vão ter strand/arc e os Hunters vão ter solar/stasis.

Os jogadores vão poder equipar um item de classe exótico, o que significa que capas de Hunter, marcas de Titan e votos de Warlock vão ter vantagens de nível exótico pela primeira vez. Estas vantagens serão aleatórias, aproveitando dois recursos de itens de classe exóticos existentes (até mesmo alguns pertencentes a outras classes) para melhorar a capacidade do Guardião de personalizar a sua jogabilidade.

A Witness vem com toda a sua força em The Final Shape, apresentando a facção The Dread, um grupo feroz de combatentes com novas habilidades para abalar a luta. Além do Tormentor apresentado em Lightfall e dos Subjugators revelados anteriormente, a Witness vai libertar novas unidades Grim, Husk, Attendant e Weaver.

  • Grim: um inimigo voador com muita mobilidade que retarda e suprime as habilidades do Guardião que se aproximar demais.
  • Husk: um combatente direto acrobático que envia um inimigo Espírito na vossa direção a menos que atinjam o seu ponto fraco com um golpe final.
  • Attendant e Weaver: empunhando stasis e strand respectivamente, estas unidades podem mudar instantaneamente o fluxo do confronto, forçando os Guardiões a prestar atenção no seu posicionamento no campo de batalha.

Destiny 2: Into the Light já está disponível para todos os jogadores sem custo adicional. Esta atualização com dois meses de conteúdo marca o lançamento de várias novidades, como a nova atividade com mecânica de hordas Onslaught; armas famosas adoradas pelos fãs com variantes padrão e de edição limitada; o novo espaço social Salão dos Campeões; a reprise das missões exóticas The Whisper e Zero Hour; uma nova arena de chefes de incursão chamada Panteão; novas recompensas e muito mais.

Onslaught é uma nova atividade defensiva baseada em ondas onde equipas de três pessoas enfrentarão ondas cada vez mais desafiadoras de inimigos empenhados a destruir a nossa Unidade de Defesa Avançada. A dificuldade vai aumentando conforme progridem pelas ondas e, eventualmente, chegam a um ponto em que, se todos morrerem de uma só vez, a rua termina. Na dificuldade Legend, é assim que o Onslaught funciona desde o início.

Temos o regresso de duas das missões exóticas mais conceituadas já feitas no Destiny 2. Tanto The Whisper quanto Zero Hour, juntamente com as suas armas exóticas, estão de volta e foram atualizadas. Mike Profeta, um dos designers que trabalhou na nova versão do Zero Hour, falou sobre como a equipa foi capaz de se manter fiel à experiência da missão, ao mesmo tempo em que a fez parecer moderna e desafiadora.

“Exploramos várias opções para tentar combinar a dificuldade do original, mas as coisas não pareciam muito bem. Então, no meio do desenvolvimento, abrimos uma versão antiga do jogo e anotamos todas as opções de atividades exclusivas que estavam na missão original. Nós as replicamos o mais próximo possível, fizemos alguns pequenos ajustes e adições, e esse foi o nosso momento eureka; fez toda a diferença e de repente parecia exatamente como a Zero Hour deveria.”

Também temos uma coleção de armas conhecida como o arsenal BRAVE. Se já ouviram o nome Midnight Coup, Edge Transit ou Hung Jury SR4, de certeza que conhecem nível de arma de que estamos a falar aqui. Se estes nomes soam a novos para vocês, então têm uma oportunidade única de experimentar estas armas pela primeira vez na sua forma recém-atualizada. O arsenal BRAVE consiste em 12 armas tão perigosas que foram inibidas pela Vanguard… até agora.

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Pedro Moreira Dias
Fundador do Site - Salão de Jogos, o Commodore Amiga 500 foi o seu melhor amigo durante décadas e ainda hoje sabe de cor a equipa principal do Benfica do Sensible Soccer 94/95. Nos tempos vagos ainda edita as botas dos jogadores do FIFA e do PES.