O processo de reconstrução do Barcelona continua. Depois de Xavi ajudar a aguentar o barco nos anos mais complicados, foi a vez de Hans-Dieter Flick iniciar o próximo capítulo. O experiente treinador tem agora melhores condições para fazer um bom trabalho, não só ao nível de jogadores, mas também encontra agora um clube mais estável. Foi uma escolha interessante, tendo em conta a filosofia do clube e o perfil do técnico alemão, mas que faz sentido, olhando para a forma como prepara as suas equipas.
Para quem não souber, as táticas podem ser criadas em Personalizar/Convocatórias/Nova Convocatória. E é importante não esquecer que, depois de salvar as alterações, é necessário tornar a tática como favorita (botão do △ na PlayStation 4 e PlayStation 5 e no botão Y na Xbox One e Xbox Series). Têm de ser utilizados os plantéis offline para que a tática apareça como pré-definida.
No separador das Táticas de Equipa colocaremos o seguinte:
Formação: 4-3-3 Contenção
Estilo de Construção: Passe Curto
Abordagem Defensiva: Agressividade
Código: Xcv2Gx8fh&P
ter Stegen – Guarda-Redes Líbero (Equilibrado)
Balde – Ala (Equilibrado)
Iñigo Martínez – Defesa (Defesa)
Christensen – Defesa (Defesa)
Koundé – Lateral (Equilibrado)
Pedri – Distribuidor (Liberdade de Movimentos)
Casadó – Pivô Recuado (Defesa)
Olmo – Distribuidor (Ataque)
Raphinha – Avançado Interior (Equilibrado)
Lewandowski – Ponta de Lança (Ataque)
Yamal – Distribuidor Aberto (Ataque)
Com Bola
Flick decidiu partir do sistema que é usado pelo Barcelona já há vários anos, e implementar as suas próprias dinâmicas. Ofensivamente, é aquilo a que estamos habituados a ver no clube blaugrana, com uma posse paciente, muita mobilidade, e várias combinações curtas. No entanto, o treinador almeão trouxe uma maior verticalidade, onde jogadores como Raphinha e Yamal têm um papel fundamental devido à sua velocidade e à sua capacidade de definição e de transporte de bola. É uma combinação interessante, e que tem funcionado muitíssimo bem.
Sem Bola
É talvez onde vemos a maior influência de Flick. Desde que chegou, tentou incutir uma enorme agressividade na equipa, de maneira que tivessem uma boa reacção à perda. A pressão alta é, por isso, uma das principais características deste Barcelona, tentando não dar qualquer espaço para o adversário poder construir. Se a bola for ganha no meio-campo adversário e ordem é para aproveitar a desorganização numa transição ofensiva muito rápida, onde as movimentações dos três jogadores da frente são as referências imediatas.
Notas:
– Muito agressivo defensivamente
– Linhas de passe constantes
– Possível variar entre a posse paciente e o contra-ataque rápido
Por enquanto, o Barcelona é o líder da La Liga, e tendo em conta a forma como está a jogar, divide o favoritismo com o Real Madrid. Ainda tem muito espaço para crescer, mas já se começa a ver o regresso aos tempos em que era das equipas mais temíveis da Europa. Que o diga o Bayern Munich…