É mais uma época que António Salvador decide iniciar a época com um novo treinador, e desta vez o escolhido foi Carlos Vicens. O treinador espanhol fez parte da equipa técnica de Pep Guardiola no Manchester City na temporada passada, e abraça agora o projecto do Braga como treinador principal. É um risco, mas tendo em conta o histórico de sucesso de ex-adjuntos de Guardiola – como Mikel Arteta e Enzo Maresca – é compreensível a aposta.
Para quem não souber, as táticas podem ser criadas em Personalizar/Convocatórias/Nova Convocatória. E é importante não esquecer que, depois de salvar as alterações, é necessário tornar a tática como favorita (botão do △ na PlayStation 4 e PlayStation 5 e no botão Y na Xbox One e Xbox Series). Têm de ser utilizados os plantéis offline para que a tática apareça como pré-definida.
No separador das Táticas de Equipa colocaremos o seguinte:
Formação: 4-4-2 Em Linha
Estilo de Construção: Equilibrado
Abordagem Defensiva: Equilibrado
Código: T4sUybjZdUj
Hornicek – Guarda-Redes (Defesa)
Niakaté – Lateral (Defesa)
Oliveira – Defesa (Defesa)
Lagerbielke – Defesa (Defesa)
Gómez – Lateral Invertido (Equilibrado)
Zalazar – Distribuidor Aberto (Construção)
Moutinho – Pivô Recuado (Defesa)
Gorby – Área a Área (Equilibrado)
Dorgeles – Extremo (Equilibrado)
Horta – Falso 9 (Construção)
Navarro – Ponta de Lança Fixo (Ataque)
Com Bola
Carlos Vicens traz ideias interessantes para a sua visão tática da equipa bracarense, e começa logo pelo sistema. Pode partir de um 4-4-2, principalmente no plano defensivo, mas em organização ofensiva desdobra-se num 3-5-2/3-5-1-1. Esta particularidade acontece devido ao comportamento dos laterais, com Niakaté a fazer de terceiro central pela esquerda, e Victor Gomez a subir para o meio-campo como interior direito. Nota-se que ainda há bastante trabalho pela frente, mas já se começam a formar algumas dinâmicas interessantes, sendo que é uma equipa que em ataque posicional ainda vai crescer quando colocar mais pausa no seu jogo.
Sem Bola
No plano defensivo já é um 4-4-2 mais declarado, de maneira a que possa responder de forma mais eficaz numa primeira e segunda fase de pressão, mas também em organização defensiva. É em transição defensiva que percebemos que o Braga ainda está longe do ideal, mas é natural, tendo em conta os ainda poucos dias de trabalho que o novo treinador tem à frente da nova equipa. No entanto, tem uma interessante reacção à perda da bola, e é um aspecto positivo sobre o qual tudo o resto pode ser construído.
Notas:
– Flexibilidade entre sistemas
– Capacidade de alargar o jogo
– Circulação rápida entre flancos
Ainda existem algumas dúvidas, sobretudo em relação à posição que Roger poderá vir a ocupar, porém, vai ser uma equipa cuja evolução vai ser muito interessante de seguir ao longo da época. Por outro lado, todos sabemos como é a paciência de António Salvador com os treinadores, o que significa que os resultados vão ter de aparecer cedo.