Não tem sido um começo de época fácil para o Benfica, levando à demissão de Bruno Lage logo à quinta jornada. Quem veio para substituir foi, nada mais, nada menos, do que José Mourinho, que regressa ao clube encarnado, novamente, numa altura conturbada. Não tem sido fácil para o treinador português, porque além de não ter tempo muito tempo para treinar e implementar o seu modelo, o Benfica passa igualmente pela agitação natural de um período eleitoral. Vem agora o jogo no Dragão que, embora seja apenas a oitava jornada, é para o clube da Luz decisivo para se manter na luta pelo título.
Para quem não souber, as táticas podem ser criadas em Personalizar/Convocatórias/Nova Convocatória. E é importante não esquecer que, depois de salvar as alterações, é necessário tornar a tática como favorita (botão do △ na PlayStation 4 e PlayStation 5 e no botão Y na Xbox One e Xbox Series). Têm de ser utilizados os plantéis offline para que a tática apareça como pré-definida.
No separador das Táticas de Equipa colocaremos o seguinte:
Formação: 4-3-3 Contenção
Estilo de Construção: Equilibrado
Abordagem Defensiva: Equilibrado
Código: vA#3N@nB5XLv
Trubin – Guarda-Redes (Equilibrado)
Dahl – Lateral Ofensivo (Apoio)
Otamendi – Defesa (Defesa)
Araújo – Defesa (Defesa)
Dedic – Lateral Ofensivo (Apoio)
Aursnes – Distribuidor (Liberdade de Movimentos)
Barrenechea – Pivô Recuado (Defesa)
Ríos – Área a Área (Equilibrado)
Sudakov – Distribuidor Aberto (Construção)
Pavlidis – Avançado de Referência (Ataque)
Lukébakio – Avançado Interior (Equilibrado)
Com Bola
Apesar da derrota, o jogo em Londres trouxe boas indicações para Mourinho. Foi considerado pelo mesmo a melhor exibição desde que pegou no comando da equipa, e é previsível que repita a fórmula no jogo contra o Porto. Foi um 4-3-3 mais clássico, com Lukébakio a alternar entre os papéis de extremo e avançado direito, e Sudakov com um papel de organizador a partir da ala. Aursnes voltou ao meio-campo, desta vez do lado esquerdo, mas sem perder a liberdade de escolher os terrenos que pisa. Foi graças ao trio do meio-campo que foi concedido muito menos espaço do que em jogos anteriores, e a equipa ganhou também confiança para poder depois atacar sem se preocupar em ser apanhada em contrapé. Uma nota ainda para Tomás Araújo, que muito provavelmente ganhou a titularidade a António Silva neste jogo.
Sem Bola
O Benfica jogou em três sistemas diferentes quando teve de defender. Apresentou-se em 4-3-3, mas também em 4-2-3-1 e 5-4-1, dependendo da zona em que o Chelsea tinha a bola. Resultou, uma vez que a equipa londrina não teve muitas ocasiões de golo, e o Benfica sentiu-se confortável sem bola na grande maioria das vezes. Novamente, Aursnes ajudou imenso no equilíbrio da equipa, e tanto defendeu como segundo avançado numa primeira fase de pressão, como terceiro central quando o Benfica formava uma linha de cinco. É um jogador que muitas vezes faz um trabalho invisível, mas que tem um conhecimento tático do jogo incrível.
Notas:
– Boa capacidade em transição ofensiva
– A qualidade de Lukébakio no 1v1
– Confortáveis em organização defensiva
Visitar o Dragão é sempre complicado para o Benfica, especialmente tendo em conta o momento que vive o Futebol Clube de Porto. Mas clássico é clássico, e se há treinador que conhece bem estes ambientes é José Mourinho.