A aventura de Ruben Amorim continua em Inglaterra, mas não tem sido nada fácil. Felizmente, parece continuar a merecer a confiança do dono do Manchester United, e pelo menos a avaliar pelos últimos jogos, a equipa começa a ganhar alguma confiança. As contratações desta época melhoraram claramente o plantel no ataque, e aos poucos, começam a absorver as ideias do treinador português. Muito se tem discutido se Amorim devia largar o seu sistema, mas acho que já ficou bastante óbvio que não irá recuar, e irá com ele até ao fim – corra bem ou corra mal.
Para quem não souber, as táticas podem ser criadas em Personalizar/Convocatórias/Nova Convocatória. E é importante não esquecer que, depois de salvar as alterações, é necessário tornar a tática como favorita (botão do △ na PlayStation 4 e PlayStation 5 e no botão Y na Xbox One e Xbox Series). Têm de ser utilizados os plantéis offline para que a tática apareça como pré-definida.
No separador das Táticas de Equipa colocaremos o seguinte:
Formação: 5-2-3
Estilo de Construção: Contra-Ataque
Abordagem Defensiva: Equilibrado
Código: 9pY@Tt9DH$ZN
Lammens – Guarda-Redes (Equilibrado)
Dalot – Lateral Ofensivo (Apoio)
Shaw – Defesa (Defesa)
Maguire – Defesa (Defesa)
De Ligt – Defesa (Defesa)
Amad – Lateral Ofensivo (Apoio)
Fernandes – Distribuidor (Liberdade de Movimentos)
Casemiro – Contenção (Defesa)
Cunha – Avançado Interior (Liberdade de Movimentos)
Sesko – Avançado de Referência (Ataque)
Mbeumo – Avançado Interior (Ataque)
Com Bola
Ruben Amorim chegou ao United com uma perspectiva muito ambiciosa para o seu modelo, mas parece já ter percebido que não vai poder ser tão ousado. Trocou um pouco o domínio que pretendia ter por processos de ataque rápido – um pouco à semelhança do Sporting da primeira época –, onde Mateus Cunha e Mbeumo têm papéis fundamentais, especialmente o brasileiro que passou a ser a principal referência ofensiva da equipa. Os laterais continuam a ser os principais elementos para dar largura à equipa, e Bruno Fernandes, que se fixou definitivamente como médio e o verdadeiro farol da primeira e segunda fases de construção.
Sem Bola
Não é tão pressionante como na temporada anterior, mas a equipa ganhou com isso, tendo visivelmente uma maior segurança em bloco médio. Foi uma mudança que compensou a falta de velocidade dos centrais, e onde Luke Shaw, surpreendentemente, é agora o central a partir da esquerda. A coordenação da linha de cinco ainda precisa de algum trabalho, particularmente quando existem desmarcações entre lateral e central. No entanto, está bastante melhor, e foi especialmente graças ao trabalho defensivo que conseguiram sobreviver em Anfield.
Notas:
– Sólidos em bloco médio/baixo
– Contra-ataque difícil de contrariar
– Os movimentos do trio atacante
A resiliência de Ruben Amorim tem sido interessante de acompanhar, e tem conseguido aguentar o barco. Passou provavelmente a fase mais difícil desta primeira volta e o United ainda está vivo, veremos daqui para a frente.






