Longe estariam os adeptos do Leverkusen de prever a época mágica que teriam pela frente. Foi a equipa sensação dos principais campeonatos europeus, conquistando a Bundesliga ao poderoso Bayern, e perdendo apenas um jogo em toda a temporada, ironicamente, o último, que lhe poderia dar uma Liga Europa.
Ainda assim, não foi algo que manchasse um percurso verdadeiramente impressionante, onde o Bayer Leverkusen parecia sempre conhecer a melhor forma para enfrentar qualquer adversário. O grande autor foi claramente Xabi Alonso, que promete ser um dos grandes treinadores desta nova geração. Os momentos de bom futebol foram uma constante ao longo da temporada, com alguns jogadores a atingirem níveis que ainda não tinham mostrado até então.
Hradecky – Guarda-Redes Líbero (Apoiar)
Grimaldo – Extremo Invertido (Atacar)
Tapsoba – Defesa Central (Defender)
Tah – Defesa Central (Defender)
Kossounou – Defesa Central (Defender)
Jeremie Frimpong – Extremo Defensivo (Apoiar)
Andrich – Médio Recuperador de Bolas (Defender)
Xhaka – Construtor de Jogo Recuado (Apoiar)
Wirtz – Construtor de Jogo Avançado (Atacar)
Hofmann – Avançado Sombra (Atacar)
Boniface – Avançado Recuado (Atacar)
Com Posse de Bola
É, provavelmente, o melhor modelo usando um 3-4-3 em toda a Europa. Com comportamentos mistos, tendo em conta a circunstância, o Leverkusen sabe sempre ter uma resposta para qualquer situação, seja numa posse de combinações curtas, ou em contra-ataques quando recuperam a bola no meio-campo ofensivo. No entanto, uma coisa é certa, a qualidade da sua posse é elevada, e isso viu-se na enorme quantidade de golos que marcaram durante a época.
Em Transição
Este sistema normalmente permite um desdobramento rápido, seja ofensivamente como defensivamente, e o Leverkusen sabe como tirar o maior proveito possível desse aspecto. Raramente perde a desorganização, e muito se deve à fortíssima reacção à perda, que não deixa o adversário pensar quando se encontra em zonas específicas do campo. No entanto, ultrapassada essa linha de pressão, também conseguem recuperar bem graças aos três centrais que sabem atrasar o ataque adversário enquanto não os seus colegas não chegam.
Sem Posse de Bola
Uma linha defensiva alta, mas que não se importa de baixar quando não recuperam imediatamente a bola. Um bloco fechado e difícil de penetrar, o que inevitavelmente obriga o adversário a jogar por fora. A linha de cinco dá garantias quando a equipa se encontra em organização defensiva, sendo igualmente muito competente neste momento do jogo.
Notas:
– Muito agressivo no último terço
– Construção com imensa qualidade
– Rápido e objectivo
Há uma enorme curiosidade para percebermos como o Leverkusen se irá portar agora na Liga dos Campeões, até porque já ninguém será apanhado de surpresa. A decisão de permanecer na Alemanha foi corajosa por parte de Xabi Alonso, e veremos se irá continuar o excelente trabalho.