A experiência de Ruben Amorim no Manchester United ficou longe de ser como imaginava inicialmente. No entanto, o treinador português tem sobrevivido – até em relação às próprias convicções – e mantém-se firme e fiel às suas ideias. O pior parece já ter passado, e passa agora por um momento mais positivo, notando-se um crescimento da equipa. Para isso muito contribuiu o último mercado, que trouxe jogadores que encaixaram no seu modelo de jogo, especialmente no ataque, com três jogadores titulares que não faziam parte do plantel na época passada.
No separador das Táticas de Equipa colocaremos o seguinte:
Mentalidade: Equilibrada
Formação Com Bola: 3-4-2-1
Formação Sem Bola: 5-2-3
Com a enorme mudança do motor de jogo no Football Manager 26, a forma como se constroem as táticas mudou substancialmente, obrigando o jogador a pensar separadamente os posicionamentos e comportamentos com bola e sem bola. É uma novidade que na minha opinião já fazia sentido há muito tempo, e que felizmente chegou na edição deste ano. Como tal, será assim que exemplificaremos a tática em questão, não só em termos de sistemas e tarefas, mas também, mais à frente, nas Instruções à Equipa.
Nota: No caso das Instruções à Equipa, clicar em “Todas as Instruções”, e basta seguir os nomes e os símbolos representados nas imagens, uma vez que cada um representa uma instrução específica.
Posições (Com Posse de Bola/Sem Posse de Bola)
Lammens (Guarda-Redes/Guarda-Redes)
Diogo Dalot (Extremo/Ala)
Martínez (Central Descaído/Central Descaído)
De Ligt (Defesa Central/Defesa Central)
Yoro (Central Descaído/Central Descaído)
Amad (Extremo/Ala)
Bruno Fernandes (Médio Área-A-Área/Médio Defensivo)
Casemiro (Médio Defensivo /Médio Defensivo)
Matheus Cunha (Número 10/Extremo)
Sesko (Ponta-De-Lança/Ponta-De-Lança)
Mbeumo (Número 10/Extremo)
Instruções à Equipa (Com Bola)
O modelo de Ruben Amorim é vastamente conhecido, e já ficou claro que, aconteça o que acontecer, ele não se desviará do caminho. Embora use três centrais, tem uma identidade bastante ofensiva e vertical com bola, sendo muito difícil de contrariar. Não se preocupam em ter a bola demasiado tempo, e a principal intenção é serem objectivos e assertivos no ataque à baliza, seja em ataque posicional ou em contra-ataque. E no centro de toda a dinâmica atacante estão os dois médios-ofensivos, que beneficiam de uma enorme liberdade para procurar o espaço livre. Os laterais, posicionalmente, são também importantes, visto funcionarem como extremos e oferecendo a largura necessária para que o espaço interior possa ser criado.
Instruções à Equipa (Sem Bola)
Defensivamente tentam ser seguros e pacientes, porém, sem baixar em demasia. Tiram partido de um bloco médio bastante pressionante, que protegem acima de tudo o corredor central, e obrigando o adversário a jogar por fora. E isso sem nunca descurar oportunidades para contra-ataques rápidos, onde os três jogadores da frente, muitas vezes, recebem em espaços interiores e com bastante espaço para transportar a bola e terem tempo para definir. É uma equipa competente sem bola, e ainda vai crescer nesse aspecto.
Notas:
– Corredor central bastante dinâmico
– Alas agressivas na profundidade
– Defensivamente coesos
Ruben Amorim parece que começa a conquistar jogadores e adeptos, e poderá estar no caminho certo para reerguer um Manchester United que lhe tem dado tempo e condições para que ele possa implementar as suas ideias. Os próximos mercados serão decisivos para que possam crescer, mas o técnico português já deu provas de que sabe escolher bem.







