Stray, ou o jogo do gatinho como tantas vezes foi apelidado, foi um dos jogos mais badalados do ano passado, concorrendo a vários prémios internacionais.
Em Stray, os jogadores assumem o papel de um gato de rua que deve desvendar um mistério antigo para escapar duma cibercidade há muito esquecida entre os becos iluminados por neon e os ambientes sombrios e decadentes.
Ao longo do caminho, o gato faz amizade com um pequeno drone voador, conhecido apenas como B-12. Com a ajuda deste companheiro recém-descoberto, a dupla deve encontrar uma saída.
Ora bem essa aventura levou a muitos pessoas adoptarem gatos de rua, de ajudar canis municipais ou associações de protecção de animais. O canal PBS News, dos Estados Unidos, realizou uma reportagem que contou com a participação de pessoas que fizeram parte do desenvolvimento de Stray para falar sobre como o jogo ajudou animais na vida real. Jeff Legaspi, diretor de marketing da Annapurna Interactive, estúdio responsável pelo título lançado no ano passado, disse que isso era algo que tinham pensado que poderia acontecer.
A Nebraska Humane Society, organização de resgate de animais de rua, foi uma das parceiras que se uniram à Annapurna para conseguir arrecadar fundos. A organização ofereceu códigos do jogo em troca de doações de 5 dólares.
O Brasil também aparece nesta reportagem, como destaque para Raphael Almeida, que faz parte da organização Gatos de Francisca. O mesmo disse que, através de um sorteio conseguiu arrecadar um valor que lhe permitiu fazer a castração de 25 gatos de rua.
Outra organização auxiliada pelo estúdio foi a Stray Cat Relief Fund, onde conseguiram arrecadar um total de US$ 6,5 mil.
Para quem diz que os jogos só fazem mal, se calhar até fazem o bem. Não se esqueçam que a nossa análise detalhada de Stray já está disponível.